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Estado de Minas

Fundos de curto prazo lideram captações na 1ª quinzena


postado em 21/06/2012 12:43

Os fundos de curto prazo, com menor nível de risco, lideraram o ranking de captação do setor na primeira quinzena de junho ao levantarem cerca de R$ 7 bilhões, conforme os números preliminares da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A rentabilidade da categoria no período de referência foi idêntica à do CDI, de 0,32%. No acumulado de 2012, esses fundos somam captações líquidas de R$ 14,4 bilhões, conforme a entidade.

Na outra extremidade, os multimercados foram a única categoria a figurar no terreno negativo na primeira quinzena de junho ao registrarem saques líquidos de mais de R$ 1 bilhão. Em 2012, porém, a categoria acumula captações líquidas de R$ 6,2 bilhões.

No ranking de rentabilidade, a modalidade multimercados trading liderou, com retorno de 0,27% até o dia 15 de junho. Na lanterna os multimercados estratégia específica tiveram perda de 0,17% no período de referência.


Já os fundos DI tiveram captação líquida de R$ 1,9 bilhão nos 15 primeiros dias de junho e quase R$ 20 bilhões no acumulado deste ano. A rentabilidade foi de 0,33% na primeira quinzena de junho.

Destaque de captação também para os fundos de previdência, que levantaram R$ 1,5 bilhão no período de referência. No acumulado de 2012 até a última sexta-feira (15), a categoria soma captações líquidas de R$ 13,8 bilhões.

A categoria de renda fixa teve captação líquida de R$ 760 milhões na primeira quinzena de junho, com rentabilidade de 0 23% ante 0,32% do CDI. Em 2012 esses fundos já levantaram R$ 25 bilhões.

Fundos de ações levantaram R$ 522,24 milhões na primeira quinzena de junho. Em termos de rentabilidade, fundos de ações Ibovespa Indexado renderam 2,82%, o melhor retorno da categoria, porém, inferior à rentabilidade da Bovespa no período, de 3,08%. No acumulado deste ano até 15 de junho, os fundos de ações somam captação líquida de R$ 838,34 milhões.

A indústria de fundos já levantou R$ 10,6 bilhões em junho, segundo a Anbima, cifra que recua para R$ 8,2 bilhões considerando o saldo dos fundos estruturados, que incluem fundos de private equity, imobiliários e Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs).


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