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Estado de Minas

Lagarde anuncia redução da necessidade de capital do FMI, mas mantém pressão à Europa


postado em 12/04/2012 16:54

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou em um discurso nesta quinta-feira que a proposta atual de aumentar os recursos da instituição é inferior à estimativa feita em janeiro. Apesar da melhora, Lagarde ressaltou a necessidade de continuidade do esforço europeu.

"As necessidades atualmente não são tão grandes quanto estimamos no início do ano", disse Lagarde no Instituto Brookings, em Washington. Segundo a diretora, a melhora é decorrente das medidas tomadas pelos governos europeus e da decisão dos ministros de Finanças da zona do euro de aumentar o mecanismo comum na luta contra a crise, realizada no dia 30 de março.

Contudo, disse Lagarde, é na Europa que está neste momento a maior responsabilidade com relação à economia mundial. "Temos certo espaço para respirar, mas não por muito tempo", alertou. A prolongada crise da dívida europeia levou o FMI a avaliar em 500 bilhões de dólares suas necessidades de aumento de capital, mas até o momento o país somente recebeu um compromisso da zona do euro de 150 bilhões de euros (198 bi de dólares) em dezembro.

Os Estados Unidos continuam dizendo que não contribuirão e os países emergentes ainda não definiram sua posição. "Precisamos reavaliar com prudência (os montantes) e o estamos fazendo em função da situação nos mercados e do consenso dos países interessados", afirmou.


O FMI realizará sua assembleia semestral de 20 a 22 de abril em Washington e essa seria uma boa data para alcançar esse consenso, completou Lagarde. O Fundo dispõe de 380 bilhões em caixa para ajudar a países de renda média ou superior, um montante que pode ser insuficiente se a Espanha cair em uma crise profunda.

Lagarde voltou a pedir a ratificação por parte dos membros da instituição da reforma interna do FMI para dar mais voz aos países emergentes, que "já emergiram", afirmou. A diretora comentou ainda a situação em países como Espanha e Grécia.

"A Espanha tem feito esforços significativos e louváveis, mas deverá continuar se esforçando para melhorar sua situação econômica sem sufocar o crescimento", disse. "Esses esforços devem ser realizados em colaboração e cooperação com o restante da Eurozona", concluiu.


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