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Estado de Minas

Bolsas de NY cedem com novo rating de Itália e Espanha


postado em 07/10/2011 19:24

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em queda, pressionados pelo fato de a Fitch Ratings ter rebaixado a nota de crédito soberano da Espanha e da Itália, duas das maiores economias da zona do euro. A decisão da agência de classificação de risco ofuscou o suporte oferecido por dados positivos sobre o mercado de trabalho norte-americano.

O Dow Jones caiu 20,21 pontos, ou 0,18%, para 11.103,12 pontos. O Nasdaq perdeu 27,47 pontos, ou 1,10%, para 2.479,35 pontos. O S&P 500 recuou 9,51 pontos, ou 0,82%, para 1.155,46 pontos. Apesar do declínio na sessão de hoje, os três índices acumularam alta na semana, liderados pelo Nasdaq, que avançou 2,65%, seguido por S&P 500 (+2,12%) e pelo Dow Jones (+1,74%).

As ações do setor financeiro registraram algumas das perdas mais significativas da sessão. As do Bank of America e do Morgan Stanley recuaram pouco mais de 6%, enquanto as do JPMorgan, do Citigroup e do Goldman Sachs tiveram queda pouco acima de 5%.

Outro destaque de queda foi a Sprint Nextel, cujos papéis fecharam em baixa de 19,93%. A companhia anunciou que precisará levantar capital para melhorar sua rede e para cobrir custos mais altos decorrentes da introdução do iPhone na linha de telefones disponíveis para seus clientes.

Mais cedo, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 103 mil empregos em setembro, superando a estimativa do mercado, que previa a geração de 60 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego, no entanto, permaneceu em 9,1%.

O dado sobre criação de empregos teria sido inflado pelo retorno de 45 mil funcionários da Verizon Communications ao trabalho. Eles estavam em greve em agosto e, como não foram listados na folha de pagamentos da empresa, acabaram sendo contabilizados como contratações pelo governo dos EUA quando foi feito o cálculo do dado de setembro.

O indicador, mesmo com a ressalva, deu impulso às ações, que operaram em alta até a agência de classificação de risco Fitch Ratings anunciar, no início da tarde, o rebaixamento da Espanha e da Itália. Depois disso, o mercado oscilou entre perdas e ganhos e acabou encerrando o pregão no território negativo. "A história do dia foram os dados medíocres dos EUA competindo com as notícias ruins da Europa", disse Stephen Wood, estrategista-chefe de mercado da Russell Investments.

Para Karl Mills, presidente e diretor financeiro da Jurika Mills & Keifer, "o número sobre emprego foi melhor do que o previsto. Foi melhor do que nada. Mas a Europa ainda tem mais importância." Já Kate Warne, estrategista de investimentos da Edward Jones, achou que "o mercado e os investidores como um todo deixaram os receios com o que pode acontecer ofuscarem os fundamentos. O relatório de empregos foi positivo e deve injetar confiança nos pequenos investidores."

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros, visto que os dados sobre emprego nos EUA "realmente esfriaram a expectativa de um novo mergulho na recessão", disse Bill O'Donnell, diretor de estratégia para bônus soberanos dos EUA no RBS Securities.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,007%, de 2,961% na quinta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,061%, de 1,994%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,288%, de 0,267%.


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