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Estado de Minas

Greve dos bancários completa dez dias com 86% de adesão em MG


postado em 06/10/2011 12:29 / atualizado em 06/10/2011 12:50

A greve nacional dos bancários completa dez dias nesta quinta-feira sem previsão para terminar. Em Minas Gerais, a paralisação nas agências e nos centros administrativos de bancos públicos e privados saltou para 86%. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) considera a atual greve a mais 'forte' dos últimos 20 anos. De acordo com balanço divulgado ontem, a paralisação atinge 8.556 unidades de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e o Distrito Federal. Este número supera o pico do movimento de 2010, quando 8.278 unidades foram paradas.

Nesta quinta-feira, dia 6, às 15h30, os bancários voltam a se reunirem em assembleia em frente a agência Século da Caixa, rua Carijós, 218, esquina com rua Espírito Santo para discussão e deliberação sobre os rumos da greve.

Os trabalhadores entraram em greve após o fracasso da rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. Os bancos ofereceram reajuste de 8% sobre os salários, o que significaria 0,56% de aumento real. A proposta foi rejeitada pelos bancários, que reivindicam reajuste de 12,8%. Esse porcentual representa 5% de aumento real mais a inflação do período.

Já a categoria quer valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.

Correios

A greve dos funcionários da estatal também segue por tempo indeterminado. Ontem, a maioria dos sindicatos de trabalhadores dos Correios rejeitou, em assembleias promovidas em todos os estados e do Distrito Federal, o acordo fechado entre a Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) e a direção da estatal, na audiência de conciliação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Com a decisão, a greve da categoria, que já dura 23 dias, prosseguirá e será julgada na segunda-feira pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos. Os trabalhadores dos Correios de Minas Gerais foram contra o acordo.

Segundo o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, pelo menos 18 dos 35 sindicatos da categoria se posicionaram contra o acordo de ontem, que previa aumento real de R$ 80 a partir de outubro e aumento linear de salários e benefícios de 6,87%.


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