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Estado de Minas

Tombini diz que crise global é 'cenário desafiador' para Brasil


postado em 29/09/2011 13:35

Para o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, a crise global é um "cenário desafiador" para o Brasil, que está bem preparado para enfrentar eventuais agravamentos do cenário mundial. Ele afirmou que analistas internacionais têm apontado que a zona do euro pode enfrentar queda do seu Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre deste ano e que o mesmo fenômeno poderá também ocorrer com os Estados Unidos nos primeiros três meses de 2012.

"Não somos uma ilha, mas temos o mercado doméstico", destacou Tombini. Da geração do PIB, cerca de 82% são obtidos pela atividade das empresas e consumo da população e do governo no mercado nacional.

"Estamos atentos ao cenário internacional", comentou o presidente do BC, na abertura do 22º Congresso Nacional de Executivos de Finanças, na capital do Paraná. "Estamos em sintonia com a presidente Dilma e colegas como o ministro Guido (Mantega, da Fazenda)",acrescentou ele, reforçando a coesão da equipe econômica em torno das diretrizes da presidente da República.

Fundo europeu


Alexandre Tombini também se mostrou satisfeito hoje, com a permissão do parlamento alemão do aumento do volume da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). "É boa a notícia de aprovação na Alemanha. Isso pode permitir nova etapa para a Europa atacar a crise", comentou.

Segundo Tombini, a mudança da previsão de analistas sobre o crescimento dos EUA para 2011, de 2,5% para 1,6%, foi um fator que influenciou a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de postergar por um ano as condições extremamente acomodatícias da política monetária, para meados de 2013.

A taxa de juros de curto prazo daquele país varia de 0% a 0,125% e, além disso, o Fed tem adotado outros instrumentos como a política de afrouxamento quantitativo, como a emissão total de US$ 2,3 trilhões na economia. Mais recentemente o banco central norte-americano anunciou que vai empregar US$ 400 bilhões para a venda de títulos públicos de longo prazo, dando em troca papéis de vencimentos mais curtos, cujo objetivo é baixar a curva de juros num horizonte bem mais amplo do que um ano.


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