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Estado de Minas

Bovespa acompanha mercado externo e opera em alta nesta sexta

As bolsas de Nova York abriram em alta, enquanto investidores digerem o resultado da reunião de ministros de Finanças na Polônia


postado em 16/09/2011 11:27

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta. Às 10h08, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,40%, aos 56.609 pontos. A proximidade do vencimento de opções sobre ações vem tumultuando os negócios locais desde quarta-feira, e a briga entre comprados e vendidos deve ficar ainda mais acirrada neste último pregão antes do exercício, na segunda-feira. Por isso, a Bovespa pode assumir uma dinâmica própria nesta sexta-feira, embora o sinal vindo dos mercados internacionais seja capaz de influenciar na decisão dos investidores entre tomar mais ativos de risco ou optar pela segurança. Às 11h30, o Ibovespa operava em alta de 0,34%, aos 56.572 pontos.

Assim como aqui, Nova York também vivencia um pregão de caráter mais técnico hoje, dia de "quadruple witching", em que vencem os contratos futuros de índices de ações, de opções de índices de ações, de opções de ações e de futuros de ações

individuais. Segundo operadores de renda variável, a melhora recente dos mercados financeiros, passado os momentos de turbulência exacerbada, pode estimular tanto uma zeragem de posições dos investidores quanto uma alavancagem de seus posicionamento, distorcendo o desempenho dos negócios.

As atenções no âmbito externo seguem concentradas na Europa, onde acontecerá uma reunião de ministros de Finanças da União Europeia, que contará com a presença do secretário de Tesouro norte-americano, Timothy Geithner. No encontro, Geithner deve exortar aos líderes europeus uma alavancagem do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF), a fim de fornecer mais poder de fogo no combate à crise das dívidas soberanas na região e evitar um contágio às economias maiores da zona do euro. Seja como for, os investidores seguem à espreita de respostas claras e saídas viáveis para o atual momento europeu.

Na Europa, também há certo nervosismo pela decisão da agência de classificação de risco Moody's sobre o rating (nota de risco) soberano da Itália, colocado em revisão há cerca de três meses e cuja prazo para anúncio, provavelmente de rebaixamento, termina neste fim de semana. Atualmente, a Itália tem nota na faixa de grau de investimento. Pela Moody's, a nota do país (Aa2) está dois degraus acima da avaliação da S&P e é um degrau superior à da Fitch.

NY

As bolsas de Nova York abriram em alta, enquanto investidores digerem o resultado da reunião de ministros de Finanças na Polônia, que está sendo realizada hoje. Nos mercados, passou a euforia de ontem com o anúncio de que cinco grandes bancos centrais do mundo farão ofertas para fornecer liquidez em dólar antes do fim do ano, em uma ação coordenada, e atenção já está voltada para o noticiário do dia. Às 11h05 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,42%, o Nasdaq avançava 0,30%, e o S&P 500 tinha alta de 0,42%.

Na reunião de hoje na Polônia, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, pediu que as autoridades da zona do euro aumentem a provisão da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) para que outros países possam ser ajudados. Já o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, descartou mais pacotes de estímulos. Segundo ele, não há "nenhum espaço para manobra dentro da área do euro que nos permita lançar novos estímulos".


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