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Estado de Minas

Compahia Energética de Minas Gerais entra no mercado de créditos de carbono

Para o diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Luiz Henrique de Castro Carvalho, a entrada da empresa no mercado é uma demonstração do compromisso com a preservação do meio ambiente


postado em 01/09/2011 14:48 / atualizado em 01/09/2011 15:34

Com o objetivo de contribuir para a redução das emissões de gases do efeito estufa, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) está investindo no desenvolvimento de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), previstos no Protocolo de Kyoto. Nesse contexto, a Usina Hidrelétrica (UHE) Baguari recebeu autorização para obtenção de créditos de carbono que serão comercializados a partir de 2012. A iniciativa consiste em uma central hidrelétrica a fio d’água com capacidade instalada total de 140 MW que, convertidos em créditos de carbono, representam uma redução anual de aproximadamente 65 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2).

Para o diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Luiz Henrique de Castro Carvalho, a entrada da empresa no mercado de créditos de carbono é uma demonstração do compromisso com a preservação do meio ambiente, além da busca permanente pela obtenção de novas receitas. “Somente com tais créditos, teremos cerca de R$ 9 milhões de receita nos próximos sete anos. Na Usina Baguari, cuja conclusão da obra foi antecipada, aplicamos as práticas de gestão preconizadas pelo PMI (Project Management Institute), de forma pioneira. Isso foi determinante para um acompanhamento preciso, que também contribuiu para a viabilização da nossa entrada no mercado de créditos de carbono”, afirmou Luiz Henrique.

Localizada em Governador Valadares, no Leste de Minas, a UHE Baguari iniciou sua operação em 2009 e é gerida pelo consórcio constituído pelas empresas Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%). “Em meados de 2006, já nas primeiras reuniões do Comitê Deliberativo do Consórcio UHE Baguari, foi contratada empresa especializada para nos auxiliar na obtenção dos créditos de carbono provenientes da usina”, explica o gerente de Negócios de Geração da Cemig, Arthur José Fernandes Braz.

Projetos de MDL

Com uma matriz energética predominantemente renovável, a Cemig está atenta à relevância global dos debates acerca das mudanças climáticas e possui projetos de MDL em diferentes estágios para registro e obtenção dos Certificados de Emissões Reduzidas, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas Dores de Guanhães, Senhora do Porto, Fortuna II, Jacaré, Cachoeirão, Pipoca e Paracambi, esta última no Rio de Janeiro.

“Nosso estado conta com 17 grandes bacias hidrográficas, e a Cemig soube utilizar adequadamente esse benefício. Tal característica nos leva a possuir uma matriz limpa e renovável”, enfatiza Luiz Henrique de Castro Carvalho.

Através da Efficientia, empresa do Grupo Cemig, está sendo desenvolvido ainda um projeto de cogeração de energia com a Siderúrgica Pitangui. Esse projeto foi aprovado pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima e encontra-se em fase de análise perante o Conselho Executivo das Nações Unidas.

Sustentabilidade

Por seu comprometimento com princípios de responsabilidade socioambiental, solidez financeira e excelência técnica, a Cemig é reconhecida internacionalmente como referência em sustentabilidade no setor elétrico. A empresa compõe o Índice Dow Jones de Sustentabilidade – DJSI World – há 11 anos. Além disso, participa pelo sexto ano consecutivo do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.

Em 2010, a Cemig foi selecionada para compor o Índice Carbono Eficiente (ICO2). Desenvolvido pela BM&FBovespa e pelo BNDES, o ICO2 é composto pelas ações de companhias alinhadas com as mais avançadas discussões sobre as mudanças climáticas. “Ao aderir ao ICO2, a Cemig torna pública sua gestão para minimizar as emissões de gases de efeito estufa, com destaque para a geração de energia por fontes renováveis. A transparência do processo e a preparação para uma economia de baixo carbono demonstram o comprometimento da empresa com as questões climáticas”, destaca o gerente de Responsabilidade Ambiental e Social da Cemig, Ricardo Prata Camargos.


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