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Estado de Minas

Dilma diz que Brasil está mais 'robusto' frente a crise

"Vamos enfrentar a crise da forma mais eficaz para que nosso país permaneça no trilho do crescimento responsável", disse a presidente


postado em 16/08/2011 14:26 / atualizado em 16/08/2011 17:15

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio da expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio da expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que, apesar das turbulências internacionais, o Brasil está numa situação "muito mais robusta" do que em 2008, ano em que estourou a crise financeira. Ela destacou que o país possui mais reservas internacionais, mais depósitos compulsórios e conta com programas como o Minha Casa, Minha Vida e a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

"Vamos enfrentar a crise da forma mais eficaz para que nosso país permaneça no trilho do crescimento responsável", disse a presidente, durante cerimônia de anúncio da criação de quatro universidades no País. "Tenho certeza de que esse momento de turbulência vai nos encontrar cada vez mais empenhados, União, Estados e municípios, a Câmara Federal, o Senado e o Judiciário, vai nos encontrar cada vez mais empenhados em dar respostas firmes e concretas diante desse momento", disse a presidente.

Dilma também mencionou que técnicos da Petrobras estão sendo treinados para a exploração da área do pré-sal e que há uma demanda de setores de alta tecnologia por trabalho qualificado. "Essas empresas apostam no Brasil, sabem que os países em desenvolvimento crescerão pelo menos o dobro do que os países mais ricos. Essa é a oportunidade que nós temos. Temos de ter consciência do que significamos hoje no mundo", disse a presidente, acrescentando que o Brasil tem baixo risco de contágio e que o "mundo não desconhece nossa situação".

Segundo a presidente, o Brasil não é uma "ilha" imune à crise, mas pode se blindar diante dos desdobramentos das tensões mundiais. "Apesar de não sermos imunes à crise, podemos cada vez mais nos blindar e fazer com que esse processo de crescimento signifique processo de elevação da atividade econômica, oportunidades, empregos".

Universidades

Foram anunciadas nesta terça-feira a criação de quatro universidades, 47 campi e 208 unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país. As novas universidades federais são: a do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede em Marabá; a da Região do Cariri (UFRC), com sede em Juazeiro do Norte; a do Oeste da Bahia (Ufoba), em Barreiras; e a do Sul da Bahia (Ufesba), em Itabuna. As quatro instituições deverão contar com 17 campi, dos quais 12 serão novos, e ser abertas até 2014, informou o Ministério da Educação.

Tombini

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, recebeu hoje um grupo de parlamentares para falar sobre a crise financeira internacional. Aos parlamentares, Tombini demonstrou tranquilidade com relação aos recentes desdobramentos do noticiário internacional e sinalizou, com indicadores, que o Brasil está preparado para enfrentar a crise.

Tombini apresentou a evolução da economia mundial sob a crise financeira e, ao mesmo tempo, mostrou a reação da economia brasileira em temas como a inflação e os juros. "Mesmo com o atual momento internacional de crise, ele (Tombini) se mostrou muito confiante. Demonstra otimismo", disse o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), que participou do encontro.

Um dos argumentos de Tombini é que, a despeito da crise internacional, o Brasil está mais bem preparado hoje se comparado a 2008. O presidente do BC explicou, por exemplo, que o Brasil segue gerando empregos, o que é um dos motores para a economia doméstica continuar aquecida. Entre os parlamentares presentes ao evento, estavam além de Portela, os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Jovair Arantes (PTB-GO), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ratinho Júnior (PSC-PR) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR).


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