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Estado de Minas

Bovespa abre em alta apesar de tensão no exterior

A persistente volatilidade neste mês de agosto provoca distorções exacerbadas nos ativos,diz especialista


postado em 11/08/2011 10:41 / atualizado em 11/08/2011 14:56

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta, apesar de a aversão ao risco ter voltado a predominar nos negócios no exterior nesta manhã. Mesmo que os dois últimos dias de ganhos não tenham apagado sequer as perdas registradas na segunda-feira pela Bolsa, os investidores devem encontrar espaço para vender ações hoje, com os compradores ávidos por pechinchas. Porém, o pregão de ontem deixou a sensação de que poucos estão dispostos a se desfazerem dos papéis a

qualquer preço, protegendo, de uma certa forma, os negócios locais de um novo tsunami. Às 10h07 o índice Bovespa (Ibovespa) 1,19%, aos 52.008 pontos. Já às 10:45 a alta era de 1,28%, aos 52,054 pontos.

A equipe de analistas do BB Investimentos ressalta, em relatório, que a persistente volatilidade neste mês de agosto provoca distorções exacerbadas nos ativos. "Os investidores não conseguem ter um período de calmaria. A cada dia surgem novas notícias ou ressurgem fatos antigos", avaliam. Nessa quinta-feira, as principais bolsas europeias migraram do positivo para o negativo, pressionadas pelo renovado temor de que a França venha a ser a próxima grande economia global a ter seu rating (nota de risco) AAA rebaixado, assim como aconteceu com os Estados Unidos na semana passada. As ações dos bancos franceses seguem na berlinda e penalizam mais fortemente o mercado acionário parisiense, com queda de mais de 2%.

Essa onda de venda de ações migrou para o outro lado do Atlântico e frustrou a tentativa de Wall Street de engatar uma recuperação hoje. Nem mesmo a queda nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos EUA, em 7 mil para 395 mil, serviu para atenuar as perdas, já que a previsão era de que as solicitações ficassem em 400 mil. Às 9h56 (horário de Brasília), o futuro do S&P 400 caía 0,55%.

No Brasil, a safra de balanços segue a todo vapor, com destaque para os demonstrativos contábeis de AmBev, cuja lucro líquido atribuído à controladora - excluindo, portanto, participações dos minoritários - somou R$ 1,832 bilhão e ficou acima da média das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado; e de OGX - que saiu de lucro para prejuízo de R$ 108,7 milhões no segundo trimestre deste ano.

Para os analistas do BB Investimentos, a proximidade do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira, vem ajudando a puxar e segurar as ações das blue chips (de primeira linha) - Petrobras, Vale e OGX - contribuindo para o comportamento do Ibovespa. "A forte queda acumulada no ano segue atraindo compradores para pechinchas", completam.


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