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Estado de Minas

Vendas do iPhone e iPad levam Apple a ter faturamento superior ao dos EUA


postado em 01/08/2011 11:35 / atualizado em 01/08/2011 11:48

A companhia superou a maior potência do mundo porque, ao contrário do governo norte-americano, arrecada muito mais do que gasta(foto: JASON LEE)
A companhia superou a maior potência do mundo porque, ao contrário do governo norte-americano, arrecada muito mais do que gasta (foto: JASON LEE)

Em meio à crise de falta de recursos que ameaça afundar a maior potência mundial em um calote, a saúde financeira da norte-americana Apple vem chamando a atenção do mercado. A fabricante do iPhone e do iPad tem mais dinheiro que seu próprio país, às voltas com o risco de não ter recursos para honrar seus compromissos a partir de 2 de agosto. De acordo com um levantamento do jornal Business Insider, o último relatório financeiro da empresa informou a existência US$ 76,2 bilhões em caixa, mais que os US$ 73,8 bilhões declarados na quinta-feira pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

Os grandes responsáveis pela montanha de dinheiro da Apple foram o iPhone e o iPad, cujas vendas impulsionaram os resultados passados da companhia no segundo trimestre de 2011. O smarphone da Apple atingiu a casa dos 20,3 milhões de aparelhos vendidos, enquanto que o tablet chegou a 9,25 milhões de unidades no período, já incluídos os modelos do iPad 2, lançado em março. Além disso, os computadores Macs também foram responsáveis pelo expressivo resultado da empresa, com um total de 3,95 milhões de unidades vendidas — um aumento de 14% em relação ao ano passado.

Nokia perde


Segundo o Business Insider, a companhia superou a maior potência do mundo porque, ao contrário do governo norte-americano, arrecada muito mais do que gasta. Nos últimos três meses terminados em junho, a Apple anunciou ter alcançado vendas de US$ 28,57 bilhões e rendimentos de US$ 7,31 bilhões. Foi com esse desempenho que, ao lado da Samsung

Electronics, a empresa criada por Steve Jobs pôs fim aos 15 anos de liderança da Nokia nas vendas de smartphones no segundo trimestre.

Nokia dominava o mercado de celulares inteligentes desde que lançou o modelo Communicator, em 1996, mas a concorrência das duas rivais e uma queda nas vendas derrubaram a empresa do primeiro para o terceiro lugar no trimestre passado. Nesta semana, estimativas de analistas mostravam que a Samsung teria vendido 19 milhões de smartphones no período, bem acima das 16,7 milhões de unidades comercializadas pela Nokia.

O grupo sul-coreano se beneficiou da forte demanda por aparelhos equipados com o Android, do Google. “A linha Galaxy, da Samsung, mostrou-se popular, especialmente o modelo S2 Android, um dos mais caros,” disse Neil

Mawston, analista da Strategy Analytics. A consultoria estima que o mercado de celulares inteligentes, em termos de volume, tenha crescido 76% no trimestre em relação ao mesmo período em 2010. A ABI Research foi um pouco mais cautelosa em sua projeção, calculando alta de 62% para o segmento.

No segundo trimestre, o crescimento do mercado global de celulares desacelerou, acompanhando as vendas de modelos básicos, que caíram pela primeira vez em sete trimestres devido à contenção de gastos dos consumidores, informou o grupo de pesquisa IDC. Embora vendas de smartphones tenham crescido 11,3% ao ano, somando 365,4 milhões de aparelhos, o resultado representa redução ante o avanço de 16,8% no primeiro trimestre.

Fraqueza

A aposta no mercado de celulares inteligentes será a saída da Samsung Electronics para reforçar o lucro do grupo, depois que sua unidade de televisores sofreu o segundo trimestre de prejuízos. Além disso, as operações com chips enfrentam dificuldades. O conglomerado sul-coreano tornou-se o mais recente grupo mundial a alertar para a fraqueza da demanda nos Estados Unidos, fenômeno que vem atrapalhando suas vendas no país.

ALIBABA PODE AJUDAR YAHOO

O grupo chinês de internet Alibaba planeja obter até US$ 6 bilhões com a cisão de sua divisão de pagamentos on-line Alipay, em um acordo entre a companhia e seus sócios Softbank e Yahoo há muito esperado pelo mercado. Com o anúncio, as ações do Yahoo, dono de 43% do Alibaba, chegaram a disparar ontem, mas recuaram à medida que aumentou a incerteza dos investidores sobre a capacidade de a companhia controlar e colher benefícios financeiros. O acordo traz algum alívio para os acionistas, mas não resolve como a empresa norte-americana poderá capitalizar seus ativos asiáticos, considerados por Wall Street os mais valiosos. “Não se sabe como o Yahoo vai tirar proveito e transformar isso em lucro nos seus resultados”, avaliou o analista Colin Gillis, da Corretora BCG Financial.


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