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Estado de Minas

Tarifas de cartão de crédito variam até 100%


postado em 05/07/2011 06:00 / atualizado em 05/07/2011 06:07

Com as novas regras do cartão de crédito, que começaram a valer em 1º de junho, os bancos tiveram de baixar o número de tarifas de 80 para 5. Ainda assim, a diferença entre os valores cobrados nas taxas entre uma instituição financeira e outra é gritante. Com uma rápida pesquisa entre as grandes redes bancárias, o consumidor pode pagar até 100% a menos em um serviço. Essa disparidade é encontrada no fornecimento da 2ª via de cartão crédito. No Itaú Unibanco, a taxa é de R$ 10, enquanto a Caixa Econômica Federal e o Santander cobram R$ 5. O valor médio do serviço é R$ 7,32. A anuidade, que tem uma das tarifas mais caras, teve variação de 33,33% — no Santander o valor é R$ 60, enquanto na Caixa e no Banco do Brasil custa R$ 45. Os dados são de uma pesquisa do Instituto de Defesa ao Consumidor de São Paulo (Procon-SP).

O usuário pode economizar, também, no pacote padronizado do cartão básico. O Itaú Unibanco foi o mais barato entre os pesquisados, com taxa mensal de R$ 10,50. O Safra cobra o valor mais caro, R$ 17. Assim, a diferença entre os dois fica em 61,9%. O superintendente de relacionamento com sistemas de defesa do consumidor do Itaú Unibanco, Francisco Calazans, afirmou que a instituição procura manter preços acessíveis e que o levantamento "reflete o posicionamento".

O estudo mostrou que, de um ano para cá, a maioria dos bancos baixaram o custo do pacote. O instituto analisou, com as tabelas divulgadas no site das instituições financeiras, a evolução do preço do serviço entre 3 de maio do ano passado e 16 do mesmo mês de 2011. Participaram do estudo o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú Unibanco, Safra e Santander. O Banco do Brasil foi o único a aumentar a tarifa, de R$ 13 para R$ 13,50, totalizando 3,85% de alta. Já o Santander baixou em 22,22% neste período, de R$ 18 para R$ 14. A Caixa manteve a tarifa, de R$ 10,50.

Saiba mais

Novas regras

A Resolução n.º 3.919 do Banco Central atribuiu algumas mudanças aos cartões de crédito. A instituição determina que o número de tarifas a serem cobradas da clientela, que chegava a 80, seja limitado a cinco. Além disso, as faturas terão de dar ampla visibilidade aos gastos, foi proibido o envio de cartões sem pedido do consumidor e elevado, de 10% para 15%, o valor mínimo da fatura a ser pago mensalmente — limite que aumentará para 20% a partir de dezembro. As cinco tarifas autorizadas para cobrança no cartão são: anuidade, emissão de 2ª via, saques de recursos, pagamento de contas e pedido emergencial de aumento no limite de crédito.


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