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Estado de Minas

Aviação no hemisfério sul segue alterada por cinzas vulcânicas


postado em 14/06/2011 15:49

"Os serviços nos aeroportos de Buenos Aires, Jorge Newbery e Ezeiza, estão cancelados", afirmou uma fonte da Anac (foto: DANIEL GARCIA)

A nuvem de cinzas expelida pelo vulcão chileno Puyehue que se move sobre o hemisfério sul alterou nesta terça-feira pelo segundo dia consecutivo a aviação no Uruguai, Argentina, Chile e Austrália e em alguns casos paralisou completamente seus aeroportos. "Os serviços nos aeroportos de Buenos Aires, Jorge Newbery (cabotagem e países limítrofes) e Ezeiza (internacional), estão cancelados", afirmou à AFP uma fonte da Administração Nacional da Aviação Civil (ANAC).

Desde o início da erupção do vulcão, há 10 dias, os voos precisaram ser cancelados ou suspensos quatro vezes nos aeroportos da capital argentina, além de atrapalhar as operações no Chile, Uruguai, Paraguai e Brasil. Apenas uma nova mudança de orientação dos ventos que arrastam as cinzas vulcânicas, ou uma chuva que as dilua, poderia permitir a retomada dos voos, "que estão sujeitos às condições meteorológicas", disse a companhia aérea Aerolíneas Argentinas. "Não é fácil prever quando terminará a atividade (de erupção)", disse à imprensa o geólogo Alberto Caselli, diretor do Grupo de Seguimento de Vulcões Ativos.

No Uruguai, foram suspensos os voos das companhias Pluna, Gol, COPA, TACA, Aerolíneas Argentinas, BQB Sol Líneas Aéreas, Lan e TAM, segundo o site do aeroporto de Carrasco, que permanecia aberto. A nuvem de cinzas cobriu na segunda-feira todo o território uruguaio, disse à AFP Laura Vanoli, diretora de Meteorologia e Aeronáutica.

Apenas uma nova mudança de orientação dos ventos que arrastam as cinzas vulcânicas, ou uma chuva que as dilua, poderia permitir a retomada dos voos
Apenas uma nova mudança de orientação dos ventos que arrastam as cinzas vulcânicas, ou uma chuva que as dilua, poderia permitir a retomada dos voos
Milhares de passageiros precisaram enfrentar nesta terça-feira na Austrália, pelo terceiro dia consecutivo, atrasos nos voos devido à nuvem de cinzas. Em Buenos Aires, a emergência obrigou na noite de segunda-feira o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, a chegar a Buenos Aires em um barco desde Montevidéu, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a utilizar a mesma via para se deslocar nesta terça-feira em direção ao Uruguai.

No Chile, todos os voos para Buenos Aires e Montevidéu estavam cancelados no aeroporto internacional de Santiago, enquanto a companhia aérea LAN cancelou também um voo para Sydney. A empresa Qantas suspendeu seu itinerário para Auckland a partir de Santiago e a série de cancelamentos afetou oito voos programados para Buenos Aires, um para Córdoba (centro da Argentina) e outro para Montevidéu.

Na Austrália, a Qantas e sua filial Jetstar retomaram voos para Melbourne, mas as viagens para a Tasmânia, uma ilha ao sul do país, e para a Nova Zelândia estão paralisados. Os voos da Qantas, Jetstar e da companhia Tiger para Adelaida (sul) também foram interrompidos, até que a situação seja avaliada novamente durante o dia.

A companhia aérea Virgin retomou os serviços para Melbourne, Tasmânia e Nova Zelândia, com a determinação de voar ao redor ou sob a nuvem de cinzas. A Virgin também atua em Adelaida, assim como os voos internacionais da Singapore Airlines e da Malaysia Airlines.

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