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Estado de Minas

Brasileiro paga as despesas em dinheiro, tem conta corrente e cartão de crédito


postado em 28/03/2011 11:17

Cerca de 82 % da população brasileira considera importante que as cédulas não estejam rasgadas e quanto mais alto o valor da cédula maior a preocupação se o dinheiro é verdadeiro (foto: Auremar de Castro/Estado de Minas )
Cerca de 82 % da população brasileira considera importante que as cédulas não estejam rasgadas e quanto mais alto o valor da cédula maior a preocupação se o dinheiro é verdadeiro (foto: Auremar de Castro/Estado de Minas )
Os brasileiros ainda usam o dinheiro como principal forma de pagamento em transações comerciais, correspondendo a 72% comparativamente às outras formas de pagamento. É o que informa a pesquisa "O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro" divulgada nesta segunda-feira pela assessoria de imprensa do Banco Central. A pesquisa foi realizada com 2.089 pessoas, contemplando todas as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal, além de municípios com porte a partir de 100 mil habitantes.

O levantamento revela que a maioria da população brasileira continua recebendo seu salário em dinheiro, cerca de 55%. Porém, o número de pessoas que possuem conta corrente cresceu significativamente, passando de 39% em 2007, para 51% em 2010, bem como houve um considerável crescimento da participação do cartão, tanto de crédito quanto de débito, no pagamento de contas e compras, principalmente nas compras de super/hipermercados, eletrodomésticos, roupas e calçados. O valor médio das despesas mensais do público cresceu cerca de 40% entre 2007 e 2010, ficando em torno de R$ 808, sendo que 59% são pagas em dinheiro.

Novas cédulas

As campanhas já realizadas pelo BC sobre o dinheiro foram importantes para a população identificar os elementos de segurança das cédulas. Para 87% dos entrevistados, a campanha ajuda as pessoas a se protegerem do recebimento de possíveis notas falsas.

A frequência com que se verifica se a nota é verdadeira cresceu entre 2007 e 2010 passando de 51% para 61%. A pesquisa demonstra também que quanto mais alto o valor da cédula maior a preocupação se o dinheiro é verdadeiro ou falso. Entre os elementos de segurança, a marca d’água é verificada com maior frequência, cerca de 41%, seguida do fio de segurança, que representa 37% e da textura, com 25%.

Circulação

A maioria dos entrevistados costuma levar diariamente valores médios de até R$ 20, elegendo as notas de R$10 e R$5 como suas preferidas e também as que mais sentem falta no momento que precisam fazer um pagamento.
As cédulas recebidas dos bancos são consideradas de boa qualidade por 97% do público e apenas 15% dos entrevistados sentem dificuldade de obter notas de determinados valores, principalmente as de R$5 e R$2. Questionados, 67% dos entrevistados gostariam de ter notas de R$ 2, R$ 5 e R$10 nos caixas de auto atendimento.

Aproximadamente 21% dos entrevistados costumam levar diariamente até R$ 3 em moedas. Para o comércio, as moedas de R$1 e R$0,50 são as que mais fazem falta no momento do troco. A pesquisa também revelou que, nos últimos três anos, diminuiu de 14% para 9% o número de comerciantes que sentem falta da moeda de R$0,01 na hora do troco.

Conservação das cédulas

Cerca de 82 % da população brasileira considera importante que as cédulas não estejam rasgadas. A pesquisa indica que a maioria da população guarda o dinheiro em local adequado. A carteira é usada para guardar o dinheiro por 61% dos entrevistados.

Outras formas declaradas de guardar as cédulas são no bolso, com 24%, soltas na bolsa, que somam 9% em compartimentos dentro da bolsa, que representam 7%, em carteirinhas dentro da bolsa, também com 7% ou em porta níqueis, de apenas 3% dos entrevistados. Em relação à moeda, 33% dos entrevistados disseram que guardam as moedinhas no bolso. Outros 22% na carteira e 30% em porta níqueis.

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