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Estado de Minas

CNI e Fiesp alertam para desaceleração da indústria


postado em 03/03/2011 18:42

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os crescimentos do Produto Interno Bruto (PIB) em 7,5% e de 10,1% no PIB industrial em 2010 são resultados "expressivos" e que devem ser comemorados. Ainda assim, a entidade expressou preocupação quanto à retração da atividade industrial no segundo semestre de 2010. "A CNI observa que a trajetória do desempenho recente da indústria deve ser encarada pelas autoridades econômicas do país como um alerta", destaca a entidade, em nota distribuída à imprensa na tarde desta quinta.

A CNI ressalta, na nota divulgada hoje, que "o PIB da indústria recuou 0,3% no quarto trimestre de 2010, diante do terceiro trimestre do mesmo ano. Foi a segunda queda consecutiva da atividade industrial do país. No terceiro trimestre, o PIB da indústria caiu 0,6% em relação ao segundo." Segundo a entidade, essa retração deve ser levada em conta pelo Banco Central na condução de sua política de combate à inflação. Nessa quarta, a CNI avaliou que o aumento de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic foi uma decisão "inadequada e que desconsidera a tendência atual de evolução dos preços e da atividade econômica".

Fiesp

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, avaliou como positivo o crescimento de 7,5% do PIB em 2010, mas ressaltou que a queda do PIB da indústria no último trimestre do ano passado deve ser observada com cautela. "O PIB industrial fechou 2010 com alta de 10,4%. Mas os resultados anualizados escondem a fraca performance do último trimestre do ano passado, que teve retração de 0,3%", afirmou, em nota.

Para Skaf, a desaceleração da atividade econômica no início deste ano é consequência das medidas de contenção do crédito adotadas pelo governo em dezembro e do aumento da taxa básica de juros. "O Brasil corre o risco de perder mais uma vez uma grande oportunidade de crescimento", afirmou. "É provável que o PIB nacional em 2011 fique entre 3% e 4%. E o crescimento industrial pode estagnar entre 2% e 3%. Isso é lastimável."


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