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Estado de Minas

Alta de 10,3% da demanda interna é prinicpal responsável pelo PIB de 7,5%


postado em 03/03/2011 11:56

O coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto Olinto, disse nesta quinta-feira que o crescimento de 10,3% na demanda interna foi o principal responsável pela alta de 7,5% do

Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. No ano passado, o setor externo, influenciado pela valorização cambial, apresentou uma queda de 2,8%.

Olinto lembra que o quadro em 2009 foi exatamente o inverso. Na época, a demanda interna apresentou uma retração de 0,8%, enquanto o setor externo registrou um incremento de 0,2% no resultado. O coordenador do IBGE destacou que o bom desempenho da demanda interna no ano passado foi sustentado pelo incremento de 7% no consumo das famílias, que respondeu em 2010 por 60,6% da formação do PIB. O incremento de 21,8% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que corresponde aos investimentos, também ajudou a impulsionar a demanda interna.

Olinto explicou ainda que o PIB começou 2010 crescendo mais fortemente e foi se desacelerando ao longo do ano. Esse movimento refletiu o impacto da retirada das medidas de estímulo ao consumo adotadas pelo governo para driblar a crise internacional de 2008.

Quarto trimestre

A alta mais intensa do PIB no quarto trimestre de 2010 em relação ao período anterior, de 0,7%, ante o 0,4% do terceiro trimestre ante o segundo, não foi considerado "uma grande aceleração" por Olinto Ramos. "Para mim, não considero que isso foi uma grande mudança. Não foi uma grande variação, por assim dizer. As variações dos dois períodos ficaram em um nível muito próximo", disse.

Em relação às motivações para esta leve aceleração, ele observou que não houve grandes mudanças no cenário macroeconômico entre o terceiro e o quarto trimestre. "A única coisa de diferente que posso lembrar no quarto trimestre foi o efeito eleição, quando vários tópicos de políticas econômicas já estavam mais ou menos definidos (no quarto trimestre). Para mim, foi um período sem grandes novidades, a não ser as expectativas com a eleição", afirmou.

Recordes

O crescimento da indústria, do consumo das famílias e da Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos) no PIB foram recordes em 2010, segundo os dados do IBGE. Em relação a 2009, a expansão de 10,1% da indústria no ano passado foi a maior da série histórica iniciada em 1996, quando o instituto mudou a metodologia de cálculo do índice. Já o consumo das famílias atingiu uma alta recorde de 7% e os investimentos cresceram 21 8%.

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