
O Conselho Nacional do Laicato do Brasil celebrou o convite do Papa Francisco. "Estar presente na fase universal do Sínodo é sinal de reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado, e motivo de imensa alegria, justamente neste ano de 2023, quando o organismo inicia seu itinerário de 50 anos de articulação", afirmou a organização.
Ao jornal Folha de S.Paulo, Sônia disse que carrega consigo — e também levará para o Sínodo — a representatividade. "Levo comigo a representatividade do laicato, de uma mulher preta do sertão mineiro e os gritos de grupos como pessoas encarceradas, LGBTQIA+, da juventude, dos indígenas e dos povos tradicionais", ressaltou.
Maria Cristina afirmou que a atitude do Papa em convidar não apenas bispos abre espaço para um diálogo mais amplo de temas de interesse da Igreja Católica e da sociedade. "Espero que todos possam falar e ser ouvidos. Porém, não dá para dizer até onde conseguiremos avançar", pontuou. O tema deste Sínodo é “Por uma Igreja Sinodal: comunhão, participação e missão”. Além de Sônia e Maria Cristina, outros 11 brasileiros vão participar da reunião.
O Sínodo dos Bispos é uma reunião episcopal que discute temas relacionados à Igreja. O processo começou em 2021 e deve ser concluído em 2024. A primeira etapa foram as assembleias em dioceses. Depois, em outubro, ocorre a primeira fase global no Vaticano. No ano seguinte está prevista a etapa final, também em Roma.
