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Estado de Minas INTERSEXO

YouTuber Karen Bachini revela ser intersexo

Termo refere a pessoas cujo as características sexuais não se encaixam nas definições biológicas típicas do feminino ou masculino


21/03/2023 23:12 - atualizado 21/03/2023 23:39

Imagem de Karen Bachini
Em um vídeo de meia hora, a influenciadora compartilhou a trajetória de autodescoberta e aceitação, além de orientar os seguidores sobre a definição. (foto: Reprodução Karen Bachini )
A Youtuber Karen Bachini revelou, nesta terça-feira (21/03), que é uma pessoa intersexo. Em um vídeo de meia hora, a influenciadora compartilhou a trajetória de autodescoberta e aceitação, além de orientar os seguidores sobre a definição. 

 

O termo é para designar pessoas cujo as características sexuais não se encaixam nas definições Biológicas típicas do feminino ou masculino.

 
"Meu intuito com este vídeo é orientar", diz Karen. 
 

Ela explica que tem todos os órgãos femininos, mas não tem hormônios. "Categorizando num termo geral para as pessoas entenderem, eu sou pseudo-hermafrodita feminina, onde tenho as genitais e os órgãos internos, mas não possuo qualquer tipo de hormônio", afirma.  
 
Há um ano, a influenciadora publicou um vídeo abrindo a intimidade sobre o corpo e produção de hormônios. "Demorou alguns meses para eu tomar uma curiosidade para saber se eu era mesmo ou não uma pessoa intersexo. Não me parecia ser verdade. É uma coisa que você precisa entender, aceitar e buscar a sua história", disse Karen no video. 

Ela contou que buscou exames de quando tinha 18 anos para entender melhor o próprio corpo. A YouTuber orientou que seguidores busquem o próprio histórico médico caso se identifiquem com as situações que ela relata no vídeo. 

"Naquela época, foi-me dito que eu tinha menstruado em alguma parte da minha vida, e entrei na menopausa, só que sempre achei isso muito estranho. Se eu tivesse menstruado, eu saberia. Um sangue na calcinha, você nota [...] Me foi imposto esse diagnóstico e que eu deveria fazer hormonização feminina, que é tomar estrogênio. Comecei a tomar pílula anticoncepcional, que fazia a reposição do que meu corpo não produzia", afirmou. 
 
Ela diz que, há 20 anos, os médicos não souberam a orientar por "falta de informação profissional". "Como nós [pessoas intersexo] somos poucos, e a causa não tem vizibilidade, os profissionais acabam não pesquisando ou atendendo da melhor forma", disse. Ela pontuou, em seguida, que o avanço da tecnologia e medicina mudaram este cenário.  
 
Nas redes sociais, perfis apoiaram a influenciadora e parabenizaram ela pela coragem de falar sobre um tema que ainda é cercado de tabus. "A Karen usou toda a sinceridade dela junto a visibilidade pra mostrar o que é uma pessoa intersexo sob a própria vivência, é emocionante", comentou um usuário no Twitter. 

 
Veja vídeo: 
 


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