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Estado de Minas POLÊMICA

Djamila Ribeiro é acusada de transfobia nas redes sociais

Depois de publicação de texto defendendo o uso do termo 'mulher' em detrimento de 'pessoas que menstruam', a ativista dividiu opiniões


05/12/2022 12:26 - atualizado 05/12/2022 18:58

Djamila Ribeiro, mulher negra com cabelos trançados na altura do ombro, usa jaqueta vermelho escuro e está posicionada de lado, com o rosto voltado para a câmera
Djamila Ribeiro dividiu opiniões nas redes sociais deepois de criticar o termo "pessoas que menstruam" (foto: Flip/Divulgação)


Djamila Ribeiro causou alvoroço nas redes sociais depois de publicar um texto em sua coluna na Folha de S. Paulo intitulado “Nós, mulheres, não somos apenas 'pessoas que menstruam'”. A filósofa e ativista defende que “mesmo com a pretensa ideia de querer incluir homens trans, termo apaga a realidade concreta das mulheres”.

“Confesso que me senti profundamente incomodada, tanto como mulher quanto como teórica feminista. Como mulher, me perturba o fato de sermos restringidas às nossas funções biológicas, como se não fôssemos seres humanos completos, seres sociais e sujeitos políticos”, afirma Djamila no texto.

Djamila afirma que o uso do termo "pessoas que menstruam", tem a pretensa ideia de querer incluir, mas apaga a realidade concreta das mulheres. Ao negar o termo, usuários se dividiram nas redes sociais. Parte concorda com a linha de raciocínio da ativista, entretanto, uma parte afirma que negar o termo que engloba as mulheres assim como homens trans é transfobia e invisibiliza as necessidades desses indivíduos.

Confira as reações:










 

Posicionamento de Djamila

Neste domingo (04/12) Djamila fez uma série de stories em sua conta no Instagram para falar sobre o assunto depois da repercussão nas redes sociais.
 
“Por que é transfobia? Explique. Só apontar o dedo, dizer que eu sou transfóbica, que eu não respeitei as pessoas trans, quando eu nunca neguei a existência de pessoas trans, inclusive no texto. Eu estou negando um termo, criticando de forma baseada”, afirmou Djamila.
 
Além disso, a filosofa também afirmou que tem sido perseguida por haters. Ela informou que, em outra ocasião, entrou com uma ação no Ministério Público Federal contra o Twitter. 
 
Ela afirmou que optou por entrar na Justiça contra a plataforma, local onde a maior parte dos ataques a ele ocorre, sem que nada seja feito pela plataforma.

A ação se baseia na tese de “exploração econômica do racismo e da misoginia”, argumentando que a plataforma possibilita que indivíduos ataquem pessoas, sobretudo mulheres negras. 

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