o cantor americano tony bennett de terno, com uma luz roxa em volta dele

O cantor Tony Bennett morreu nesta sexta (21/7), aos 96 anos

Wikimedia Commons/Reprodução

Tony Bennett, um dos maiores cantores e representantes do jazz, morreu nesta sexta-feira (21) em Nova York. Ele tinha 96 anos. A informação foi dada por Sylvia Weiner, que trabalhava com ele.

 

Em fevereiro de 2021, a esposa de Bennett, Susan Bennett, disse à revista AARP The Magazine que ele descobriu ter Alzheimer em 2016.

 

O artista seguiu se apresentando, apesar da doença. Sua última performance ao vivo foi em agosto daquele ano, quando apareceu com Lady Gaga no Radio City Music Hall. A dupla lançou juntos dois discos.

Frank Sinatra descreveu Tony Bennett como o melhor cantor de pop no mundo. Com uma carreira que se estendeu por oito décadas, Bennett foi um dos mais famosos vocalistas de pop, show tunes, e jazz.


 
Sua carreira começou em 1949, e nos anos 1950 e 1960 Tony Bennett foi um dos artistas mais famosos dos Estados Unidos. Na década de 90, seu filho Danny assumiu a administração de sua obra, e o cantor voltou a fazer sucesso com colaborações com nomes como Amy Winehouse, Diana Krall e Lady Gaga.

 

Bennett levou seus dois primeiros prêmios Grammy, por "San Francisco", em 1963, e o último, pelo álbum "Love for Sale", com a cantora pop Lady Gaga, em 2022. Foram 20 no total, incluindo, em 2001, um prêmio pelo conjunto da obra. A estimativa é que ele tenha vendido mais de 60 milhões de discos.

 

O auge do início da sua carreira foi em 1962, em um concerto famoso no Carnegie Hall, onde apresentou uma de suas canções mais famosas, "I Left My Heart in San Francisco".

 

E apesar de ter visto sua popularidade diminuir ao longo dos anos 1970, com o surgimento do rock, e passar por uma época de decadência, quando as dificuldades profissionais foram exacerbadas por um casamento fracassado e problemas com drogas, sua obra sobreviveu ao tempo.