Rita Lee

Rita Lee assistiu de casa o 'Altas Horas' em sua homenagem

Reprodução/Instagram
O dia 14 de abril foi a última vez que Rita Lee apareceu para o público, antes de sua morte nessa segunda-feira (8/5), aos 75 anos. Na ocasião, a artista acompanhava de casa a homenagem que o programa “Altas Horas”, da TV Globo, fazia à sua carreira. 
 

A cantora foi a primeira artista a pisar no palco do programa na estreia, em 2000. Por isso, um novo cenário foi inaugurado e recebeu o nome da cantora, o “Palco Rita Lee”. Beto Lee (filho de Rita Lee), Céu, Fernanda Abreu, Luísa Sonza, Manu Gavassi, Paula Toller, Paulo Ricardo, Tiago Iorc, Tico Santa Cruz, Tom Zé e Zezé Motta foram os artistas selecionados para a inauguração.

Eles apresentaram hits que marcaram a carreira da artista, como “Agora só falta você”, “Esse tal de Rock and Roll”, “Amor e sexo”, “Mania de você”, “Chega mais”, “Jardins da Babilônia”, “Mamãe natureza”, “Saúde” e “2001”. O filho da cantora, Beto Lee, se juntou à antiga banda da mãe para apresentar “Orra meu”. 
 
Ver galeria . 3 Fotos Em 9 de setembro de 1975, o fotógrafo Evandro Santiago registrou para o EM show de Rita Lee em BHEvandro Santiago/Arquivo EM
Em 9 de setembro de 1975, o fotógrafo Evandro Santiago registrou para o EM show de Rita Lee em BH (foto: Evandro Santiago/Arquivo EM )
 

Ao longo das apresentações, Serginho Groisman foi relembrando as passagens de Rita Lee pelo programa. 

Relatos 

Enquanto isso, cada artista fazia relatos de como Rita Lee impactou sua vida. Céu, uma das convidadas, disse: "Se eu estou aqui é por conta dessa mutante, que aprontou tanto em nossas vidas e fala tanto aos nossos corações. E se o feminismo existe, é porque Rita estava ali praticando".
 

Do mesmo modo, Luísa Sonza afirmou: "Eu, como artista e mulher, já falei para ela o quanto ela foi e é importante para a gente. Por ter sido disruptiva e corajosa, por fazer o que queria fazer e falar sobre amor, sexo de uma maneira muito verdadeira com muita plenitude e ao mesmo tempo muita loucura. Tudo que ela fez e faz reflete hoje em artistas da nossa geração".
 
Ver galeria . 6 Fotos Os Mutantes, em turnê feita em 1969O Cruzeiro/Arquivo Estado de Minas
Os Mutantes, em turnê feita em 1969 (foto: O Cruzeiro/Arquivo Estado de Minas )
 

Manu Gavassi, que está fazendo uma turnê em homenagem à cantora com o álbum “Fruto Proibido”, também fez um relato: “Quando eu nasci, a Rita já era uma lenda. Então a minha história pessoal com ela começa de fato quando eu li a autobiografia. Fiquei tão encantada, obcecada por essa mulher, pela maneira que ela conta a própria história, acho que você descobre muito de uma pessoa pela maneira que ela conta a própria história. Eu cheguei à conclusão que existem muitos artistas bem sucedidos e bem respeitados, queridos, mas existe só uma Rita Lee porque ela é única e tudo que ela representa.”

Paulo Ricardo também contou sua relação com os Mutantes e como Rita é um dos motivos por ele ter seguido a carreira na música: "Aos 6 anos eu me apaixonei pelos Mutantes. Aos 11 eu pirei com um Fruto Proibido. Foi o primeiro show que fui ver sozinho, sem os meus pais e eu falei: 'Quero fazer isso da vida'."
 

Rita assistiu tudo de casa

A cantora, que foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021, assistiu de casa toda a atração ao lado do marido, Roberto de Carvalho. Pelas redes sociais, Roberto publicou um vídeo com a reação de Rita.