A sessão de "Santino" no festival, cuja edição 2023 será realizada simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, a partir da semana que vem, está marcada para o próximo dia 19
DivulgaçãoO isolamento imposto pela pandemia e o fato de passar parte do seu tempo no Uruguai, onde fixou residência em 2016, despertaram em Cao Guimarães saudades de trabalhar no sertão mineiro – ambiente em que ele realizou os celebrados documentários “A alma do osso” (2004) e “Andarilho” (2006). Resulta desse sentimento – e de uma dose de acaso –, o novo filme do cineasta e artista plástico, “Santino”, estreia na programação do festival É Tudo Verdade.
De bike pelas veredas
Santino, zelador de cemitério, imagina como adiar a data do fim do mundo
DivulgaçãoAtivista incansável
'Você não sabe como a obra de arte 'baixa', como ela vem; a gente é um cavalo de santo, da mesma forma que ele é, sem ter uma religião específica. Ele sustenta um diálogo entre dois mundos e aplica isso muito bem, sem ser doutrinário. Santino consegue organizar o tempo, a vida e o além da vida em que ele acredita de forma muito saudáve'l
Cao Guimarães, cineasta e artista plástico
Mistério em aberto
Santino tem o dom de conversar com entidades, espíritos e animais
DivulgaçãoCarneiros hidráulicos
'A ruína tem sua beleza, mas ela é efêmera; muito mais importante é a beleza da vereda viva', afirma o cineasta Cao Guimarães
Florencia Martinez/divulgaçãoTristeza e plasticidade
'Ele (Santino, o protagonista do filme) tem um lado misterioso, oculto, fabuloso, e é, ao mesmo tempo, altamente politizado, vinculado com a realidade das coisas; cuida daquele ambiente, daquele bioma que é muito machucado'
Cao Guimarães, cineasta e artista plástico

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