Ao tratar da infância, a trilogia contempla o encontro entre diferentes gerações
As sessões acontecem no Teatro II do CCBB, às quintas e sextas, às 18h, e aos sábados e domingos, às 16h.
Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB BH ou pelo site da instituição.
Chuá e sua raiz literária
O público é conduzido por quatro lavadeiras a um leito de um rio de memórias inspiradas na obra “Os rios morrem de sede”, de Piroli.
Os quatro atores — e criadores da peça — se aproveitam do mascaramento e do revelar-se em cena para criar uma atmosfera relacional. Dessa forma, os atores/autores possibilitam a convivência das infâncias do público e dos artistas e a emergência de suas memórias relacionadas com a água.
"Os rios morrem de sede" tornou-se um clássico da literatura infanto-juvenil brasileira contemporânea por trazer uma mensagem sobre a nostalgia, a paternidade, o velho e o novo. O livro é narrado por um pai, que deseja reviver com seu filho, Bumba, uma aventura que fez há 40 anos com seu pai.
Wander Piroli
Piroli nasceu em 1931, na capital mineira, que se tornou o principal cenário de suas produções, em especial, o bairro em que morou até seus 27 anos, Lagoinha.
O jornalista fez sua estreia na literatura a partir de concursos literários. Em 1951, o conto "O troco" foi o grande vencedor de um concurso realizado pela prefeitura. Em 1966, Wander publicou seu primeiro livro, "A mãe e o filho da mãe".
O escritor, falecido em 2006, foi homenageado pela Academia Mineira de Letras em 2022.

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