Direção do Baianas Ozadas diz que, com patrocínios mantidos, orçamento foi suficiente para fazer ensaios abertos e distribuir a camisa do bloco sem cobrança aos foliões
Leandro Couri /EM/D.A PressApós dois anos de suspensão, o carnaval de Belo Horizonte voltou em 2023, reafirmando sua potência, alcançada ao longo da década passada. Uma pesquisa realizada pelo Observatório do Turismo da Belotur apontou que 5,25 milhões de foliões ocuparam as ruas da cidade no período da festa. A pesquisa revelou, ainda, que a folia de Momo movimentou R$ 720 milhões na economia da capital mineira.
Patrocínio privado
O diretor artístico chama a atenção para o fato de que a Prefeitura de Belo Horizonte tentou patrocínio privado para a festa e não conseguiu. Aos 48 minutos do segundo tempo, conforme aponta, a Fecomércio entrou com um apoio financeiro, mas que correspondeu a apenas 5% do que a administração municipal almejava.
O Unidos do Samba Queixinho, por sua vez, perdeu patrocínio e teve que abrir mão do trio elétrico, desfilando com a bateria no chão
Gladyston Rodrigues/EM/D.A PressSustentabilidade dos blocos
Ele acredita que a gestão de resíduos sólidos é outro fator que poderia contribuir para a sustentabilidade dos blocos e que poderia estar presente no escopo de uma Lei do Carnaval de Belo Horizonte. “Seria o caso de se criar um conselho para gerir essa lei, que regulamentaria diversas questões relativas ao carnaval”, ressalta.Regulamentação para coibir extorsão
De acordo com ele, alguns fornecedores acabam praticando dois preços, um com nota fiscal e outro sem. “Se você conseguiu recursos por meio de edital, a prefeitura exige uma prestação de contas. A gente quase ficou sem trio elétrico porque ainda tem a ação dos atravessadores, que reservam mais de um trio, aí você tem que pagar para essas pessoas, e não diretamente para o fornecedor. Tinha que ter uma forma de controlar isso”, salienta.
Desfile do bloco Então, Brilha! levou multidão ao Centro de Belo Horizonte
Leandro Couri/EM/D.A Press
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