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Estado de Minas FESTIVAL

Fundo de Quintal e Zeca Baleiro fazem shows na Pampulha

Circuito Cultural começa nesta quinta (16/6) com programação que inclui samba, MPB, rock, hip-hop, teatro, circo e dança


16/06/2022 07:37 - atualizado 16/06/2022 07:39

Grupo Fundo de Quintal
O samba do Fundo de Quintal abre a programação no estacionamento 1 do Mineirão (foto: X Entretenimento/divulgação)
Desta quinta (16/6) a sábado (18/6), a Pampulha vira palco de samba, MPB, hip-hop, rock, circo, teatro e dança na segunda edição do Circuito Cultural,  realizado na região. Com o objetivo de facilitar o acesso à cultura e dar visibilidade a artistas locais, o evento traz mais de 20 atrações ao estacionamento 1 do Mineirão nos seus três dias de programação. A abertura fica por conta do grupo Fundo de Quintal e o encerramento, com Zeca Baleiro.

De acordo com Leonardo Horta, diretor da Argo Produções e idealizador do projeto, o Circuito Cultural nasceu depois que a Pampulha foi tombada como patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. “Nosso objetivo central é ocupar os equipamentos tombados pela Unesco quanto patrimônio, que formam o conjunto moderno da Pampulha: Casa do Baile, Casa Kubitschek, Museu de Arte da Pampulha (MAP), Praça Alberto Dalva Simão e Igreja São Francisco de Assis, com uma grade de programação artística diversificada”, explica.

Desde 2018, o Circuito promove apresentações de artistas locais, junto com grandes nomes da música nacional, e já contou com a presença de Chico César, Titane, Maíra Baldala, Congadar, Bloco dos Pescadores, Union Latina, Luiz Rocha, Thales Dusares, DJ Cubanito. Leonardo Horta exalta a importância e o valor da Pampulha não apenas para o município de Belo Horizonte, mas para a região metropolitana como um todo.

“A Pampulha é um espaço muito democrático”, afirma Horta. “Se trocarmos em miúdos, é o maior cartão-postal de Belo Horizonte, sem sombra de dúvidas. Além de ser um espaço extremamente grande, que contempla muitos atrativos no seu entorno, seja do ponto de vista turístico, gastronômico ou cultural”, defende.

A segunda edição, que não acontecerá nos espaços do conjunto moderno da Pampulha, manterá o formato de circuito e ocupará a esplanada do Mineirão, que, apesar de não ser tombado pela Unesco, é patrimônio do município de Belo Horizonte. “Tem sido muito difícil ocupar os espaços, principalmente depois da pandemia. Eles são pequenos, então não dão a escala de público que precisamos para jogar luz sobre a questão do patrimônio, além de toda a burocracia envolvida”, conta Horta.

Cantor e compositor Zeca Baleiro canta diante do microfone e toca guitarra
Zeca Baleiro se apresenta no sábado, último dia do Circuito Cultural Pampulha (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

POESIA 

A programação de hoje é voltada especificamente para os amantes de samba. A abertura é realizada pelo grupo Fundo de Quintal. Os artistas locais Havayanas Usadas, Tutu com Tacacá e Grupo Teresa (que recebe Fran Januário) completam as atrações do primeiro dia, que também tem apresentações de poesia marginal do Coletivo Amargem.

“Podem esperar muita alegria e muita batucada no nosso show”, ressalta Márcio Alexandre, integrante do Fundo de Quintal desde outubro de 2016. “A batucada do Fundo de Quintal é única. E eu digo isso porque antes de entrar para o grupo, sempre fui fã”, revela. Os sambistas foram convidados para substituir Jorge Aragão, que não poderá se apresentar por problemas de saúde.

O segundo dia, nesta sexta-feira (17/6), totalmente gratuito, com limite de mil pessoas por ordem de chegada, tem programação voltada para a família, com cardápio infantil e apresentações de teatro, circo e dança: “Super Pamp!” (espetáculo infantil para crianças da primeira idade), Crepúsculo Companhia de Dança Teatro e o Circo do Sufoco. A performance “Conversa de varanda: o vento sopra onde quer” procura abordar poeticamente a diversidade de corpos, linguagens e experiências no diálogo entre três mulheres (Camila Menezes, Thaiane e Priscila Patta).

O rap, hip-hop e rock tomam conta do Mineirão no último dia de atrações, no sábado, que será encerrado  por Zeca Baleiro. E entre as atrações locais que sobem ao palco estão: It'sa Gonçalves, Profetiza do Rap, Inza Princess, Grupo Zarastruta, Grupo Safari, OhTremBlues, Mari B e Banda e Maurinho e os Mauditos.

“O Mineirão é minha segunda casa. Essa é a terceira vez que me apresento no Circuito, então estou me sentindo em casa”, conta Maurinho, ex-Tianastácia e fundador de seu projeto Maurinho e os Mauditos em 2012.

Palhaço do Circo do Sufoco
Circo do Sufoco é uma das atrações do evento, que tem ingressos a preços populares (foto: LUIZA PALHARES/DIVULGAÇÃO)

INCLUSÃO 

O Circuito Cultural da Pampulha tem como foco desta edição pessoas com deficiência. “É muito importante tratarmos esse projeto como um projeto de inclusão absoluto. Não visamos ao retorno financeiro. Colocamos o preço dos ingressos acessível para permitir que todas as pessoas comparecem e, principalmente,  promovendo a inclusão”, diz Leonardo Horta.

CIRCUITO CULTURAL DA PAMPULHA

Desta quinta (16/6) a sábado (18/6), a partir das 14h, no estacionamento 1 do Mineirão (Avenida C, s/nº, São Luiz). Quinta: R$ 30  (inteira) e R$ 15 (meia). Sexta: entrada gratuita. Sábado: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Vendas pelo Sympla.

* Estagiário sob a supervisão da subeditora Tetê Monteiro


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