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Estado de Minas MÚSICA

Saiba como será a participação de artistas mineiros no Lollapalooza

Lagum, Lamparina, Marina Sena e Djonga se apresentam em São Paulo neste sábado (26/3) e domingo (27/3). Foo Fighters cancela show após morte de baterista


26/03/2022 04:00 - atualizado 26/03/2022 09:23

 
Os quatro integrantes da banda Lagum, de pé, vestindo calça, camisa e paletó, em frente a parede com apliques de azul e dourado, encaram a câmera
A banda Lagum abre a programação do Palco Budweiser, amanhã (foto: Melina Tavares Comunicação /Divulgação)
Após dois anos suspenso devido à pandemia da COVID-19, o Lollapalooza Brasil voltou neste 2022. Aberto ontem (25/3) no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o festival vai até domingo (27/3) e marca a volta dos shows internacionais de grande porte ao Brasil. Porém, o rock está de luto: o Foo Fighters cancelou sua apresentação devido à morte do baterista Taylor Hawkins, de 50 anos, na Colômbia, anunciada hoje (26/3) de madrugada.

A grande maioria do público comprou o ingresso para a edição de 2020, quando o evento foi cancelado pela primeira vez. Naquela época, as atrações principais eram as bandas Guns N' Roses e The Strokes, as cantoras Lana Del Rey e Gwen Stefani e o rapper Travis Scott. Desses, sobraram somente os Strokes e, remodelado, o festival ganhou como atrações a rapper Doja Cat, a cantora Miley Cyrus, o cantor Machine Gun Kelly, o rapper A$AP Rocky e DJ Martin Garrix, além do Foo Fighters, que cancelou sua turnê sul-americana nesta madrugada.

A incerteza em torno da realização do evento até o início deste ano acabou favorecendo a presença de artistas brasileiros. Das 70 atrações que se apresentarão no Autódromo, 36 são nacionais e alguns deles ocupam espaços de destaque, como é o caso do DJ Alok, escalado para fechar o palco dedicado à música eletrônica, neste sábado (26/3).

Quem também marca presença nesta edição do Lolla são artistas e bandas mineiras, como o rapper Djonga, a cantora Marina Sena e as bandas Lagum e Lamparina.

Djonga chega ao palco do Lollapalooza consagrado como um dos principais rappers do Brasil. Na bagagem, ele carrega cinco álbuns de estúdio lançados consecutivamente – "Heresia" (2017), "O menino que queria ser Deus" (2018), "Ladrão" (2019), "Histórias da minha área" (2020) e "Nu" (2021) –, voltados para o rap de mensagem, e também apresenta sua faceta mais pop, representada pelo single "Easy money", de 2021.

Marina Sena irá apresentar o repertório de seu álbum de estreia, "De primeira" (2021), lançado há menos de um ano e que reafirmou a mineira de Taiobeiras como uma das promessas da música pop do Brasil. No Spotify, ela acumula mais de 5,4 milhões de ouvintes mensais e o hit "Por supuesto" já passa dos 69 milhões de plays na plataforma.
Sem camisa, com óculos escuros, touca na cabeça e drinks, integrantes da Lamparina são fotografados numa banheira
A Lamparina é a banda de abertura do palco Onix, hoje (foto: Gabriela Ottati/divulgação)

HORÁRIOS 

De certa forma, Marina e Djonga sobem ao palco em horários bastante generosos. Ambos se apresentam no domingo (27/3). A cantora faz show com uma hora de duração, a partir das 15h55. Já o rapper é a atração seguinte e se apresenta a partir das 18h05, também durante uma hora.

Já as bandas Lagum e Lamparina se apresentam em horários um pouco ingratos para um festival que propõe um dia inteiro de atrações. A Lamparina sobe ao palco neste sábado (26/3), às 12h15. A Lagum, por sua vez, se apresenta amanhã, às 12h.

Ambas chegam ao Lolla com trabalhos recentes. O segundo álbum da Lamparina, "Zam zam" (2021), foi lançado em dezembro passado, sucedendo ao trabalho de estreia da banda, "Manda dizer" (2018). A Lagum lançou seu terceiro disco, "Memórias (De onde eu nunca fui)", também em 2021, só que em novembro. Antes disso, a banda havia lançado os álbuns "Seja o que eu quiser" (2016) e "Coisas da geração" (2019).

Apesar de ocorrer num momento em que a pandemia está aparentemente controlada no Brasil, o Lollapalooza 2022 teve três baixas na lista de atrações. No início de março, a cantora Phoebe Bridgers anunciou o cancelamento de toda a sua turnê pela América do Sul, o que incluía uma parada no festival brasileiro.

Uma semana depois, os shows dos australianos do King Gizzard & The Lizard Wizard e dos estadunidenses do Jane's Addiction – banda do fundador do festival, o músico Perry Farrell –, foram substituídos pelos das bandas Two Feet e The Libertines.

O Lolla pós-pandemia é uma salada de atrações que garantem um bom público com outras que ganharam destaque enquanto o mundo todo estava trancado em casa.
com o cabelo cacheado em penteado volumoso e usando gargantilha prateada, Marina Sena estica uma goma de mascar com a mão, tendo a outra ponta presa aos dentes
O show de Marina Sena no festival, amanhã, terá uma hora de duração, a partir das 15h55 (foto: Sarah Leal Bernardo Silva/Divulgação)

COVERS 

Miley Cyrus, por exemplo, que estreou na música como estrela da série "Hannah Montana", do Disney Channel, ganhou destaque durante a quarentena em razão de uma série de covers de músicas de outros artistas, principalmente de rock. 

Há dois anos, talvez não fizesse muito sentido chamá-la para esse tipo de festival, mas agora ela não só está presente como foi a atração principal do primeiro dia do evento. E os covers que a fizeram virar sensação na internet, como o de "Heart of glass" e "Jolene", entraram na setlist. 

A apresentação de Miley, nesta noite, prevê um duo com Anitta na interpretação de "Boys don't cry", lançada pela brasileira em janeiro passado.

Outra atração nova que só faz sentido hoje é a rapper Doja Cat. Apesar de estar em atividade desde 2018, a artista norte-americana ganhou destaque mundial com ajuda do TikTok, durante o isolamento social. Pelo aplicativo, ela emplacou as músicas "Say so", "Need to know", "Kiss me more" e "Streets".

Em suas redes sociais, Doja Cat escreveu na tarde de sexta (25/3) que não tinha feito um show “bom o suficiente de forma alguma” no esquenta do festival, promovido na noite de quinta, e prometeu um desempenho melhor em seu show oficial no Lolla.

CANCELAMENTO

O Foo Fighters cancelou, hoje de madrugada, sua participação no evento, após a morte do baterista Taylor Hawkis, de 50 anos, na Colômbia. A banda de Dave Grohl, que foi uma das principais do primeiro Lollapalooza brasileiro, realizado em 2012, faria show para lançar o disco "Medicine at midnight".  

Em comparação com os nomes escalados em 2020, o Lolla perdeu com a saída de atrações inéditas no país, como as cantoras Kacey Musgraves e Kali Uchis e a produtora King Princess.

No entanto, entram em cena artistas em plena ascensão, como o cantor Machine Gun Kelly, que segue a linha pop punk; o rapper Jack Harlow, bastante celebrado no TikTok; e as cantoras Kehlani e Alessia Cara.

Também há espaço para nomes mais tradicionais da música alternativa, como a cantora Marina (ex-Marina and The Diamonds), as bandas Turnstile, Alexisonfire e Idles, e o duo Black Pumas.

Apesar de toda a expectativa em torno de sua realização, ainda há ingressos disponíveis para os últimos dois dias do festival. Quem estiver interessado em ir aos shows no Autódromo de Interlagos terá que desembolsar até R$ 1.440, que é o valor da inteira, no quarto lote.

TRANSMISSÃO AO VIVO

Para quem deseja acompanhar de casa, os shows serão transmitidos ao vivo pelos canais Multishow e BIS, e também pelo Globoplay. Um resumo de cada um dos dias do festival será veiculado na Globo neste sábado (26/3), após o "Altas horas", e no domingo (27/3), após o "Domingo maior". 

Realizado num contexto de flexibilização dos protocolos contra a propagação do novo coronavírus em São Paulo, o evento não exige o uso de máscara de proteção, mas o recomenda. 

"O uso de máscara não será mais obrigatório dentro do Autódromo de Interlagos, de acordo com os decretos 66.554/2022 e 66.575/2022 do estado de São Paulo. Mas, de toda forma, continuamos recomendando o uso de máscara para a sua proteção e a do próximo", afirmou a organização, em comunicado divulgado nas redes sociais. 

A apresentação do comprovante de vacinação com pelo menos duas doses do imunizante contra a COVID-19, no entanto, será indispensável. 
de pé em frente a uma parede cinza, usando bermuda azul e camiseta preta, o rapper Djonga olha para a câmera
Djonga também se apresenta no domingo, no Palco Adidas, a partir das 18h05 (foto: Jef Delgado/Divulgação)

AGENDA


Confira os horários dos shows, que terão transmissão pela TV paga e streaming
 
>> SÁBADO (26/3)
 
Palco Budweiser
13h05-13h50 Terno Rei
14h45-15h45 Silva
16h55-17h55 Two Feet
19h05-20h05 Emicida
21h30-23h Miley Cyrus
 
Palco Onix
12h15-13h Lamparina
13h55-14h40 Clarice Falcão
15h50-16h50 Jão
18h00-19h A Day To Remember
20h10-21h25 A$AP Rocky
 
Palco Adidas
13h05-13h50 MC Tha
14h45-15h45 Jup do Bairro
16h55-17h55 Remi Wolf
19h05-20h05 Alessia Cara
21h45-22h45 Alexisonfire
 
Perry's
12h00-12h45 Fatnotronic
13h00-13h45 Ashibah
14h00-15h Victor Lou
15h15-16h15 Chemical Surf
16h30-17h30 DJ Marky
17h45-18h45 Boombox Cartel
19h00-20h00 WC no Beat
20h15-21h15 Deorro
21h30-22h50 Alok
 
>> DOMINGO (27/3)
 
Palco Budweiser
12h00-12h50 Lagum
13h45-14h45 Rashid
15h55-16h55 Idles
18h05-19h05 The Libertines

 
Palco Onix
12h55-13h40 Aliados
14h50-15h50 Fresno
17h00-18h00 Black Pumas
19h10-20h25 Martin Garrix
 
Palco Adidas
12h00-12h50 Menores Atos
13h45-14h45 Planta e Raiz
15h55-16h55 Marina Sena
18h05-19h05 Djonga
20h30-21h30 Kehlani
 
Perry's
12h00-12h50 Fractall X Rocksted
13h00-13h45 Malifoo
14h00-14h45 Evokings
15h00-15h45 Fancy Inc
16h00-17h Cat Dealers
17h15-18h15 Goldfish
18h30-19h30 Kaytranada
20h00-21h Gloria Groove
21h15-22h25 Alesso 


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