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Estado de Minas MÚSICA

Toquinho e Ivan Lins voltam a BH e convidam o público a cantar

Autora de clássicos da MPB, a dupla promete noite de sucessos nesta quinta-feira (10/3), ao lado da convidada especial Camilla Faustino


09/03/2022 04:00 - atualizado 09/03/2022 03:33

Toquinho toca violão e Ivan Lins teclado durante o show que a dupla apresenta há quatro anos
Toquinho e Ivan Lins comemoram a volta aos palcos depois do longo recesso imposto aos artistas pela pandemia (foto: Acervo pessoal )

"A gente se diverte, conta história e o público canta conosco. É um momento bom para fazermos isso"

Ivan Lins, cantor e compositor



Toquinho e Ivan Lins estão de volta ao Palácio das Artes, dois anos depois de se apresentarem em Belo Horizonte. Desta vez, a dupla estará acompanhada da cantora goiana Camilla Faustino. O show desta quinta-feira (10/3) à noite terá uma coleção de sucessos dos dois compositores.

“Tarde em Itapoã”, “Samba de Orly”, “Que maravilha”, “Aquarela”, “Regra três”, “Escravo da alegria”, “Madalena”, “Bandeira do Divino”, “Novo tempo”, “Vitoriosa”, “Lembra de mim”, “Começar de novo”, “Aos nossos filhos” e “Cartomante” estarão no repertório, além da homenagem dos dois a Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

SOM LIVRE EXPORTAÇÃO

A amizade de Toquinho e Ivan vem desde 1971, quando eles se conheceram no programa “Som livre exportação”, exibido pela TV Globo. “Já fizemos muitas coisas juntos. Faremos um repertório acessível para o público e algumas coisas novas do meu disco mais recente, ‘A arte de viver’”, conta Toquinho.

Camilla Faustino – a novidade da noite – vai cantar com ele e, ao final, se apresentará com a dupla. Toquinho diz que a plateia também poderá contribuir. “Depende de as pessoas quererem cantar”, avisa.

Depois de Belo Horizonte, os três se apresentarão em Goiânia e Brasília. Por enquanto, não há planos de gravar DVD. “São shows que a gente faz normalmente. Nada com a pretensão de gravar audiovisual. Também não temos a ideia de aproveitar o áudio do show. Tenho trauma disso, Deus me livre”, confessa Toquinho.

Apesar dos problemas que trouxe, a pandemia não impediu o paulistano de criar. “Eu já não gostava de sair. Então, ela veio a calhar. É uma coisa horrorosa, claro, mas gente tem de tirar proveito do que é possível. Fiz vários projetos. Tenho um agora com 20 canções de sucesso e várias participações, que deve sair nos próximos meses”, conta.

Definitivamente, Toquinho não gosta de lives, que se tornaram a opção dos artistas durante o confinamento social. “Na verdade, fui obrigado a fazer, mas acho uma chatice. E é chato de ver também, as pessoas começaram a gravar na sala, cozinha e banheiro, um horror”, comenta. “De resto, tive muito estúdio, muita dedicação a novos projetos, tempo suficiente para viver.”

“A gente está torcendo para que as coisas retomem o seu caminho. Tudo está acontecendo e tem uma injustiça grande nisso, pois a gente vê festas clandestinas e estádios cheios, mas teatros com várias proibições e tal”, comenta Toquinho.

O cantor e compositor paulista, de 75 anos, sentiu muita falta do público, mas tentou compensar isso. “O palco é nosso analista, o nosso psicanalista”, garante. “O artista é sempre um pouco histriônico, gosta do contato com a plateia. Mas tudo bem, o lado recluso nos permitiu ficar um pouco mais com a gente mesmo. Tirei proveito disso.”

INÉDITAS DE IVAN

Ivan Lins chega a BH com o propósito de divertir as pessoas neste show, baseado nas apresentações que ele e Toquinho fizeram de 2015 a 2019. Promete duas inéditas e estará acompanhado de um pianista.

“A gente se diverte, conta história e o público canta conosco. É um momento bom para fazermos isso, porque nesses últimos anos, além de pandemia, guerras e desencontros, o Brasil vem sofrendo um monte de problemas, essa inflação”, comenta.

Voltar ao palco anima o cantor e compositor, de 76 anos. “Queremos que as pessoas se divirtam, se sintam bem e tenham momentos de lazer, sonhos e muita emoção”, afirma Ivan.

TOQUINHO E IVAN LINS

Participação especial da cantora Camilla Faustino. Quinta-feira (10/3), às 21h, no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Plateia 1: R$ 280 (inteira) e R$ 140 (meia-entrada). Plateia 2: R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia-entrada). Plateia superior: R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia-entrada). Informações: (31) 3236-7400.


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