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Estado de Minas MÚSICA

Felipe Bedetti apresenta seu jazz à moda mineira no disco "Afluentes"

Toninho Horta, Tadeu Franco e Bárbara Barcellos participam do álbum, produção independente que chega às plataformas nesta sexta-feira (14/1)


13/01/2022 04:00 - atualizado 13/01/2022 02:53

O jovem músico Felipe Bedetti sorri, segurando o violão, na capa do disco Afluentes
O cantautor e violonista Felipe Bedetti, de 21 anos, destaca a mineiridade em seu segundo disco solo (foto: Marcella Mendes/divulgação)

A sonoridade mineira pode ser facilmente sentida no repertório de “Afluentes”, disco do cantor, compositor e violonista Felipe Bedetti que será lançado nas plataformas digitais nesta sexta-feira (14/1). Toninho Horta, Tadeu Franco, Dani Lasalvia e Bárbara Barcellos participam do álbum.

São 10 faixas, repertório com canções autorais, parcerias dele com Thales Martinez, Luciano Raulino, Paulinho Pedra Azul e Ramon Gonçalves, entre outros. “Gavião de penacho”, de Francisco Braga, compositor dos anos 1920, foi adaptada por Tadeu Franco. Bedetti gravou também sua releitura de “Serra Branca”, de Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro.

REDE DE APOIO

O projeto é fruto de extensa rede colaborativa, informa o músico, de 21 anos. “Por conta da pandemia, várias cidades do interior mineiro, como Borda da Mata, Matipó e Ponte Nova, foram lares das gravações e da mixagem. Além disso, gravações, revisão e masterização foram realizadas em Fortaleza, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Cantautor assumido, ele deu espaço aos colaboradores para propor arranjos e ideias. “Temos uma colcha de retalhos mineira”, diz, citando a banda formada por Beto Lopes (guitarra e trompete), Fernando Sodré (viola caipira), Alexandre Andrés (flauta) e Pedro Volta (piano).

“Afluentes” aposta no diálogo entre vários ritmos. “Tem choro, valsa, música instrumental e xote misturado com jazz. É bem variado, mas com aquele jeito mineiro de fazer música”, conta Bedetti. “É um disco independente, feito com muito carinho”, comenta, afirmando que Toninho Horta e Tadeu Franco influenciaram fortemente o trabalho dele.

“Em meus discos, sempre registro uma fase. O repertório do primeiro, 'Solo mineiro', trouxe minhas primeiras canções, feitas dos 16 aos 18 anos. Já esta segunda fase é ligada ao jazz. Comecei a estudar mais violão e harmonia e isso mudou um pouco a sonoridade do meu trabalho. Há um lance mais jazzístico, mais harmônico”, explica

Durante a pandemia, Bedetti fez lives, estudou e aproveitou o isolamento social para compor. “Tenho músicas até para outro álbum. Aliás, estou fazendo um disco com o poeta mineiro João Evangelista Rodrigues”, conta.

Nascido em Abre Campo, Felipe Bedetti planeja lançar “Afluentes” na terra natal e em outras cidades da Zona da Mata, como Ponte Nova. “No final de fevereiro, devo fazer um show em Belo Horizonte”, adianta. Também em fevereiro, será lançado o clipe da faixa “Além do infinito”.

“AFLUENTES”

.Disco de Felipe Bedetti
.10 faixas
.Independente
.Disponível nas plataformas digitais a partir desta sexta-feira (14/1)




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