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Estado de Minas CINEMA

Festival Mulheres+ destaca a obra da diretora Susanna Lira

Até 16 de dezembro, 11 filmes trazem o olhar feminino sobre questões que desafiam a sociedade contemporânea


08/12/2021 04:00 - atualizado 08/12/2021 08:27

Sorrindo, a cineasta Susanna Lira olha para a câmera
Filmes de Susanna Lira abordam Aids, luta pela terra e gordofobia, entre outros temas (foto: Festival Mulheres+/divulgação)

A obra da cineasta Susanna Lira ganha destaque no 3º Festival Mulheres+, evento on-line que começa nesta quarta-feira (8/12) e vai até 16 de dezembro. Onze filmes da diretora serão exibidos e ela vai participar de lives, debates e masterclasses.

Documentarista ligada aos direitos humanos e à questão da mulher, Lira lançou, em 2019, “Positivas”, mostrando a realidade de portadoras de HIV infectadas por maridos ou companheiros em relações monogâmicas. Em “Prazer em conhecer” (2020), ela aborda o mesmo tema sob a perspectiva da comunidade LGBTQIA .

“É importante falar, fundamentar sobre HIV-Aids, pois ainda é um lugar de bastante preconceito e meu trabalho olha para essas pessoas”, afirma Susanna Lira.

DILMA ROUSSEFF

Finalizado durante a pandemia, “A mãe de todas as lutas” (2021) conta a trajetória de Shirley Krenak e Maria Zelzuita na luta pela terra – aqui, a questão agrária é vista sob a ótica feminina. Outro filme da diretora é “Torre das donzelas” (2018), sobre a prisão da ex-presidente Dilma Rousseff e companheiras durante a ditadura militar, em São Paulo.

Para Susanna, o exemplo dessas mulheres é uma aula de resistência e auto-organização. De acordo com ela, essas duas características são necessárias para que o país mude o cenário atual de ameaça a direitos sociais, políticos e econômicos.
 
 

“Os filmes de Susanna são muito atemporais, as temáticas são atuais, urgentes, e a nossa sociedade precisa parar para pensar um pouco no que a gente está fazendo da vida. O trabalho dela traz essa reflexão, e a gente, de maneira lúdica, ajuda as pessoas a terem um pouco mais de consciência sobre o mundo em que vivem”, afirma Adriana Dutra, documentarista e curadora do festival.

Adriana destaca os filmes “Meu corpo é mais” (2018), sobre a relação da mulher gorda com seu corpo, e “Porque temos esperança” (2014), que mostra a luta de Marli por reconhecimentos de paternidade em presídios de Recife.

Outro destaque é “Clara estrela” (2017), parceria de Susanna Lira com Rodrigo Alzuguir, sobre a trajetória da cantora mineira Clara Nunes.

*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria

3º FESTIVAL MULHERES+

Filmes de Susanna Lira. “Meu corpo é mais” (9/12), às 20h. “Porque temos esperança” (10/12), às 20h. “Mussum – Um filme do cacildis” (11/12), às 20h. “Clara estrela” (11/12), às 22h. “Prazer em conhecer” (12/12), às 20h. “Positivas” (12/12), às 22h. Produções disponíveis por 24 horas. Programação completa no site.


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