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Estado de Minas MÚSICA

Ego Kill Talent lança disco e sobe novamente ao palco (nos EUA)

O quinteto paulistano disponibiliza hoje nas plataformas digitais seu primeiro álbum acústico e faz shows em outubro e novembro em festivais norte-americanos


01/09/2021 04:00 - atualizado 01/09/2021 07:11

O quinteto paulistano disponibiliza nesta quarta-feira (1º/09) nas plataformas digitais seu primeiro álbum acústico, no qual despe as músicas de seu repertório da ''roupa bruta''(foto: Vinicius Cerchiari/Divulgação)
O quinteto paulistano disponibiliza nesta quarta-feira (1º/09) nas plataformas digitais seu primeiro álbum acústico, no qual despe as músicas de seu repertório da ''roupa bruta'' (foto: Vinicius Cerchiari/Divulgação)

Prestes a embarcar rumo aos Estados Unidos para se apresentar em dois festivais de música, a banda Ego Kill Talent lança nesta quarta-feira (1º/09) seu primeiro álbum acústico. Idealizado como uma trilogia de EPs lançados nos últimos três meses, o trabalho chega às plataformas digitais com quatro músicas inéditas, que acompanham as outras seis já divulgadas anteriormente.

"Last ride", "Sublimated", "Silence" e "Sins and saints" completam o disco, cujo repertório inclui músicas revisitadas dos álbuns "Ego Kill Talent" (2017) e "The dance between extremes" (2021). Diferentemente do rock pesado apresentado originalmente, as novas versões são marcadas por uma abordagem minimalista, em voz e violão.
 

RIFFS

"Desde o início da banda, a gente sempre teve em mente que as nossas músicas são formadas por harmonia e melodia, apesar de terem riffs pesados e muitos elementos 'guitarrísticos'. Gostamos de dizer que são canções vestidas com uma roupa bruta. Elas têm uma brutalidade, mas, por trás, está a canção. Então, foi natural e muito bem-vinda a ideia de fazer versões acústicas, despindo essa roupagem", afirma Theo Van Der Loo, guitarrista e baixista do grupo.

Junto com Jonathan Dörr (voz), Jean Dolabella (bateria e guitarra), Raphael Miranda (bateria, baixo e guitarra) e Niper Boaventura (guitarra e baixo), ele idealizou um projeto que mostra a banda em um ritmo diferente do que se vê nos palcos. O registro também é a forma que o grupo encontrou de se reaproximar dos fãs e atingir novos públicos.

"São versões mais íntimas das músicas e que acabam trazendo uma sensação de proximidade, ao mesmo tempo em que valorizam a versão full band. É mais fácil admirar a melodia e entender a letra na versão acústica. Aí, quando a pessoa ouvir a original, vai ter uma experiência diferente", diz o músico.

Van Der Loo conta que não foi uma tarefa fácil selecionar o repertório do disco. "É sempre difícil deixar músicas de fora. Quanto maior o nosso catálogo, mais a gente sofre até para montar um show. Fazemos tudo com muito carinho, então a decisão de não incluir determinada canção é dolorosa. Criamos uma conexão com todas elas. Elas são especiais para nós", afirma.

''Estamos com muita sede de fazer turnê. Gostamos muito de tocar ao vivo. Os shows são o nosso combustível para fazer o que a gente faz. Então, estamos muito ansiosos para viver isso de novo''

Theo Van Der Loo, guitarrista e baixista da Ego Kill Talent

 

INSPIRAÇÃO

Também não houve um critério na hora de selecionar as faixas que seriam regravadas. Na verdade, o quinteto paulistano testou as canções e registrou as que soaram melhor. Uma das principais inspirações do grupo foi a icônica série "Acústico MTV", que fez história tanto no exterior quanto no Brasil.

Para Theo Van Der Loo, os acústicos mais marcantes foram os das bandas Alice in Chains, Pearl Jam e Nirvana. Ele também cita os protagonizados por bandas brasileiras, como Capital Inicial, Titãs e Paralamas do Sucesso.

Lançar um trabalho em parcelas, dividido em EPs, já se tornou um hábito para a Ego Kill Talent. Foi assim com o homônimo disco de estreia e com "The dance between extremes", cuja íntegra chegou às plataformas digitais em março passado. A adoção dessa estratégia se adequa ao funcionamento dos serviços de streaming de música.

"Elas [as plataformas] de certa forma incentivam os artistas a fazerem lançamentos fracionados, para ter novidades sempre. Quando uma banda ou artista lança um disco cheio, eles podem escolher uma única música para dar destaque e é essa que será adicionada em playlists, caso isso aconteça. Agora, se eles escolhem lançar as músicas separadamente, a chance de mais de uma faixa emplacar nessas playlists é maior", conta Van Der Loo.

Outra explicação para o formato é a impossibilidade atual de se apresentar em grandes palcos. "Decidimos ficar dando músicas para a galera ao longo do tempo (da pandemia). Até para não ficar essa sensação de que a banda está parada", explica.

Em 7 de outubro próximo, eles irão matar as saudades dos palcos com um show no festival Aftershock, na Califórnia, ao lado de bandas como Metallica, Rancid e Suicidal Tendencies. Em 12 de novembro, a Ego Kill Talent se apresenta na Flórida, como uma das atrações do festival Welcome to Rockville.

"Estamos com muita sede de fazer turnê. Gostamos muito de tocar ao vivo. Os shows são o nosso combustível para fazer o que a gente faz. Então, estamos muito ansiosos para viver isso de novo", afirma o músico.

Apesar de todos os integrantes da banda estarem vacinados contra a COVID-19, ele reconhece a gravidade das novas variantes do vírus e pretende seguir os protocolos de segurança necessários. "Queremos tomar todo o cuidado e vamos seguir aquilo que for preciso para a nossa segurança. É uma mistura de ansiedade, felicidade e muita cautela", afirma.

A turnê internacional continua em 2022. A banda é atração confirmada nos festivais Rock am Ring e Rock im Park, na Alemanha; e no Hellfest, na França.
(foto: BMG/Divulgação)
(foto: BMG/Divulgação)

“EGO KILL TALENT ACOUSTIC”
• Ego Kill Talent 
• 10 faixas
• BMG
• Disponível nas plataformas digitais


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