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Pedro Luís lança inédita de Luiz Melodia, censurada pela ditadura

'Feto, poeta do morro' será apresentada pela primeira vez ao vivo em Inhotim, no dia 11 de abril, durante show do cantor e compositor carioca.


09/03/2020 04:00

(foto: Curta/divulgação)
(foto: Curta/divulgação)

 
PEDRO LUÍS
INÉDITA DE LUIZ MELODIA

O cantor e compositor carioca Pedro Luís (foto) acaba de lançar o single Feto, poeta do morro – canção inédita de Luiz Melodia, censurada pela ditadura militar e entregue a ele por Jane Reis, viúva do autor. Composta na década de 1970, a música será apresentada pela primeira vez ao vivo no show que Pedro fará em Inhotim, em 11 de abril. Gravado nos estúdios da Deckdisc, o single traz o cantor acompanhado dos músicos Elcio Cáfaro, Pedro Fonseca, Miguel Dias, Fernando Caneca e Thiago da Serrinha. Em 2018, o carioca lançou o disco Vale quanto pesa – Pérolas de Luiz Melodia, cujo repertório será a base da apresentação em Brumadinho. No dia 20, deve sair a edição especial do álbum de Pedro com releituras de canções do genial poeta do Morro do Estácio, que morreu em 2017, aos 66 anos. Feto..., disponível nas plataformas digitais, estará entre as seis faixas bônus.

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Nesta segunda-feira (9), às 21h50, estreia no canal Curta o documentário O astronauta Tupy, de Pedro Bronz, sobre a carreira do músico carioca, fundador da banda Pedro Luís e A Parede (Plap) e um dos criadores do Monobloco, sucesso do carnaval de BH. Com depoimentos de Erasmo Carlos, Fernanda Abreu e Ney Matogrosso, o filme foi produzido por Roberto Berliner, da TV Zero, diretor dos longas Nise – O coração da loucura, A pessoa é para o que nasce e A farra do circo.
 
SEGUNDA PRETA
NOVA TEMPORADA

Empenhado em divulgar o trabalho de artistas negros, o projeto Segunda Preta abre nesta segunda-feira sua nona temporada, no Teatro Espanca!. Serão apresentados três espetáculos. Val Souza faz a performance Can you see it ?!. O Grupo Caras Pintadas levará ao palco Mata rasteira (foto), contando a história do personagem Nlongi por meio da capoeira. A cena curta Maré de distâncias estará a cargo do coletivo Não Cálice. Até 13 de abril, o projeto prevê 15 apresentações no Espanca!. Em 22 de março, um domingo, tem Segunda Pretinha, com agenda destinada às crianças.

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Esta edição do Segunda Preta homenageia a artista, pesquisadora e educadora Rosana Paulino, doutora em artes visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e especialista em gravura pelo London Print Studio. Em sua obra, Rosana aborda a posição da mulher negra na sociedade brasileira e os diversos tipos de violência causados pelo racismo. O teatro Espanca! fica na Rua Aarão Reis, 542, Centro. Ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). Informações: www.segundapreta.com. 
 
FESTA DA 
FRANCOFONIA
JEAN-DENIS PENDANX

Até 24 de março, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais exibirá 34 trabalhos do quadrinista francês Jean-Denis Pendanx, autor de Diavolo le solennel, Labyrinthes, Les corruptibles e Abdallahi (foto), entre outras obras. No dia 24, às 15h, ele participará de ateliê de HQ aberto ao público. A biblioteca fica na Praça da Liberdade, 21, Funcionários. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. Entrada 
franca. O evento integra a Festa da Francofonia. 
 
EM MAIO
RACIONAIS NO MINEIRÃO


Em 16 de maio, o grupo de rap Racionais (foto) volta a Belo Horizonte, acompanhado de banda, para apresentar o show que comemora seus 30 anos de trajetória. Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue, KL Jay e o fiel escudeiro Lino Krizz, uma das vozes mais bonitas do soul brasileiro, estarão entre as atrações do Breve Festival, na Esplanada do Mineirão. O line-up conta também com Ney Matogrosso, Pitty, Céu e Tropkillaz, Atooxxá, Tuyo e o trio Grande Encontro, formado por Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. A dupla de rap mineira Hot & Oreia receberá Djonga e Froid como convidados. Outro destaque da noite será o grupo cubano Orishas. Ingressos de 1º lote custam R$ 60 (meia social), R$ 80 (inteira) e R$ 220 (espaço open bar), à venda no site Sympla. 
 
MEMÓRIA
Jorge Salomão

O poeta e compositor baiano Jorge Salomão, de 73 anos, morreu sábado, no Rio de Janeiro. Em fevereiro, ele teve um infarto e enfrentou uma pneumonia. Depois disso, submeteu-se à cirurgia para tratar úlcera no duodeno. Irmão do escritor Waly Salomão, Jorge era também diretor de teatro. Nas décadas de 1960 e 1970, foi um dos destaques da cena da contracultura carioca. Parceiro de Torquato Neto, trabalhou na revista Navilouca e inspirou a canção Jeca total, de Gilberto Gil.

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Entre os parceiros musicais de Jorge Salomão estão Roberto Frejat e Marina Lima. Adriana Calcanhotto, Cássia Eller, Barão Vermelho, Zizi Possi e Zé Ricardo gravaram canções dele. Em 2019, a editora Gryphus lançou a antologia 7 em 1, com sete livros do baiano. “Jorge capta o sentido da poesia no seu texto, na sua própria arte”, escreveu Nélida Piñon na orelha. “É um homem luminoso que ama os seres, que ama as palavras e que vai ao holocausto por elas.” 


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