Mário Fontana

 

 

Comunicado do cônsul honorário de Luxemburgo em Minas Gerais e Espírito Santo, engenheiro Paulo Henrique Vasconcellos, informa que o embaixador do grão-ducado no Brasil, Carlo Krieger, aprovou a indicação do desembargador Jorge Berg de Mendonça para exercer a função de adido cultural do consulado nos dois estados sob sua jurisdição. Berg já se encontra em pleno desempenho das atividades.

A respeito da nota de domingo sobre a possibilidade de o celibato imposto pela Igreja Católica ser um dos fatores que levam sacerdotes à prática da pedofilia, recebemos do padre Ronaldo de Oliveira, da Igreja de São José, de BH, o seguinte e-mail: "Sou sacerdote, missionário redentorista e realizo meu ministério sacerdotal na Igreja de São José, no Centro de BH. Li na sua coluna a matéria sobre padres com relação aos escândalos da Igreja. Já que o colunista pediu aos leitores que opinassem, atrevo-me a fazê-lo. O assunto 'celibato' é mal compreendido desde tempos de antanho. Ainda mais agora, com os escândalos de abuso na Igreja publicados pela imprensa, que, na sua maioria, não pesquisa com rigor e publica algumas inverdades. Uma delas é a mais comum: o celibato é a causa da pedofilia e outros desvios. Como sabemos, pedofilia é uma doença que não está associada ao celibato."

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De acordo com Ronaldo de Oliveira, "há padres e pessoas celibatárias de outras esferas que não são saudáveis e felizes. Constatamos, com dor e com mais frequência inclusive nas famílias e outras entidades, não só na Igreja. E, na Igreja, casos com menor incidência de acordo com pesquisas comprobatórias. Resumindo: pedofilia e abusos sexuais não têm relação com celibato. Ele poderá ser vivido de maneira saudável e integradora. Há pessoas que não são celibatárias e inclusive casadas que têm a doença e outros desvios. Não podemos, de imediato e temerariamente, associar pedofilia e abusos ao celibato. É um equívoco. O celibato é um dom. Bem vivido e integrado na pessoa, leva-a a ter uma vida saudável e feliz", afirma o sacerdote redentorista.

Em setembro, terá início no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, a construção de um moderníssimo monotrilho destinado a facilitar o embarque dos passageiros. Uma coisa puxa a outra. Vejam vocês: para colocar fim ao chove não molha de permitir mais voos na Pampulha em detrimento de Confins, seria aconselhável que tanto autoridades que regulamentam o setor quanto o governo de Minas tratassem com mais devoção a construção de uma linha de metrô (ou trem rápido) ligando BH ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Custa caro, mas é pensando grande que se vai ao longe. Ficar eternamente nesse impasse não dá.

A mineirada pode não ter notado, mas, de acordo com o Ministério do Turismo, Minas Gerais foi o segundo estado do país onde o número de turistas estrangeiros mais cresceu em 2018. Registrou alta de 44,8%, só perdendo para Pernambuco, com 45,7%. Boa notícia. Obviamente, São Paulo e Rio de Janeiro continuam liderando. São Paulo com 2,2 milhões de visitantes e o Rio com 1,3 milhão. No cômputo geral, ainda é muito pouco comparado aos turistas que desembarcam na Europa, Ásia e Estados Unidos.

Nesta terça-feira, a instalação da igreja evangélica Assembleia de Deus no Brasil completa 108 anos. Em 18 de junho de 1911, os sueco-americanos Gunnar Vingren e Daniel Berg fizeram o primeiro culto da instituição neopentecostal na cidade de Belém, no Pará. Desde então, o número de fiéis cresceu continuamente. Hoje, estima-se que a igreja tenha cerca de 22 milhões de seguidores no país, grande parte deles ex-católicos. Atualmente, sofre a concorrência de várias denominações evangélicas – acredita-se que cheguem a 108 –, mas continua em expansão.

Aniversaria hoje o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o primeiro mandatário da nação a cumprir dois mandatos no cargo, cuja atuação na Presidência tem recebido, a bem da verdade, mais críticas do que elogios. Completa 88 anos. Entre as principais críticas feitas a FHC estão a de que a prorrogação de seu mandato e a adoção da reeleição se deram por meio da troca de favores com membros do Congresso Nacional; a privatização que realizou das principais empresas estatais foi feita "a preço de banana”; e a desvalorização do real provocou desequilíbrio na política financeira do país. Além disso, o desmantelamento total da rede ferroviária permitida por ele desarticulou o sistema de transportes da nação.

A nota da coluna relacionando figuras ilustres de Caratinga provocou reação de atentos leitores. Antônio de Souza mandou e-mail afirmando que nos esquecemos de colocar no grupo o teatrólogo, escritor, jornalista e acadêmico João Etienne Filho. Outros citaram os nomes da escritora Marilene Godinho, da Miss Brasil Stael Abelha, dos cartunistas Edra e Célio Hott, e do médico Archimedes Theodoro. A lista é grande.

A informalidade em matéria de trajes adotada pelo governador Romeu Zema nos atos oficiais (ou não oficiais), em que sempre aparece de camisa esporte, vem se alastrando nos círculos políticos mineiros. A Câmara Municipal de Belo Horizonte, por decisão da presidente Nely Aquino, dispensou os vereadores de usar paletó e gravata nas reuniões em plenário. Tudo bem, pois o traje não faz o homem. No entanto, o pessoal não pode é desbandeirar e aparecer de bermudas, camiseta sem mangas, chinelo ou t-shirt. Decididamente, não fica bem. E a dignidade parlamentar, como fica?