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Filmes de Goiás vencem a Mostra de Cinema de Tiradentes

Os longas Vermelha, de Getúlio Ribeiro, e Parque Oeste, de Fabiana Assis, levaram os prêmios concedidos pelo júri da crítica e júri jovem


postado em 28/01/2019 05:11

Getúlio Ribeiro recebe o Troféu Barroco no encerramento da mostra de Tiradentes (foto: Beto Staino/divulgação)
Getúlio Ribeiro recebe o Troféu Barroco no encerramento da mostra de Tiradentes (foto: Beto Staino/divulgação)

Goiás se destacou na 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes, encerrada no sábado (26). Os vencedores desta edição foram Vermelha, de Getúlio Ribeiro, melhor filme de acordo com o júri da crítica, e Parque Oeste, de Fabiana Assis, melhor longa na opinião do júri jovem.


Vermelha foi realizado pela produtora Dafuq Films, fundada por jovens formados em cinema e audiovisual na Universidade Estadual de Goiás. Com linguagem inovadora, o longa explora diferentes narrativas. Na trama, dois homens vão até uma fazenda extrair e transportar a raiz atingida por um raio. Paralelamente, Gaúcho reforma o telhado de casa junto do amigo Beto e é ameaçado por Jonas, que cobra dívidas. As personagens Diva, Débora e a cadela Vermelha perpassam o cotidiano desse universo masculino.


Os personagens são familiares ou amigos do diretor Getúlio Ribeiro: o pai, Gaúcho, a mãe, Diva, a irmã, Débora, e o amigo Beto. O longa, que começou como curta-metragem, levou dois anos para ficar pronto.

BORDAS De acordo com texto divulgado pelo  júri da crítica, Vermelha foi premiado “pelo investimento e confiança nas bordas do acontecimento, nos lembrando das potências políticas da opacidade e esculpindo uma ação metafórica através de sua materialização em ideias sonoras e pictóricas, fazendo com que a economia gramática do filme exprima sua ideia motriz em cada quadro”.


Parque Oeste resgata as imagens da ação da Polícia Militar de Goiás, em 2005, para destruir uma ocupação urbana na capital do estado. A cineasta Fabiana Assis ressalta que seu filme fala de esperança. Na cerimônia de encerramento da mostra, ela homenageou Eronilde Nascimento, personagem principal no documentário.


Ao justificar o prêmio a Parque Oeste, o júri jovem ressaltou “o cuidado e a dignidade de se filmar o sofrimento, sem suavizar o horrível de suas imagens, ou nele se estagnar, por mostrar um futuro a ser construído por corpos que, mesmo atravessados pelo risco constante do presente, seguem adiante, e por ressoar o tremor da vida que resiste, sempre, porque essa é sua única possibilidade”.


O público votou em Meu nome é Daniel como o melhor longa da mostra. Nesse documentário em primeira pessoa, o jovem Daniel de Castro Gonçalves, que nasceu com uma deficiência que os médicos não conseguiram diagnosticar, relembra sua infância e tenta entender sua condição.

CURTAS Na categoria curta-metragem, a produção paulista Negrum3 levou os prêmios do júri popular e Canal Brasil, enquanto o paraibano Caetana foi o escolhido do júri da crítica.


O Prêmio Helena Ignez, oferecido pelo júri da crítica a um destaque feminino, foi para a montadora Cristina Amaral por seu trabalho em Um filme de verão, de Jô Serfaty.

 

 

PREMIADOS

» Vermelha (GO), de Getúlio Ribeiro.
    Melhor longa-metragem/ júri da crítica

» Parque Oeste (GO), de Fabiana Assis.
    Melhor longa-metragem/ júri jovem

» Meu nome é Daniel (RJ), de Daniel Gonçalves.    
    Melhor longa-metragem/ júri popular

» Negrum3 (SP), de Diego Paulino.
    Melhor curta-metragem/ júri popular
    e Prêmio Canal Brasil

»  Caetana (PB), de Caio Bernardo.
     Melhor curta-metragem/ júri da crítica

»  Cristina Amaral, montadora.
    Prêmio Helena Ignez


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