Teatro em uma caixa e pequenos bonecos que ganham vida diante do espectador. A relação de proximidade com o público de, no máximo, três pessoas é uma das características do teatro lambe-lambe (foto), vertente do teatro de bonecos. Em pequenas caixas escuras, o público espia por um buraco e assiste a cenas curtas, ouvindo histórias de personagens bem especiais. A atriz Cynara Bruno organizou uma apresentação em que ela e mais três artistas especializados nessa arte – Tábata Lori, Hermes Perdigão e Conceição Rosieri – vão apresentar, cada um com sua caixa, as suas histórias. Uma boneca de pano que mora sozinha dentro de uma caixa de costura e de repente decide fugir da solidão, transformando o seu quarto no melhor lugar do mundo. Ou a tradição trazida da África da boneca abayomi, uma bonequinha preta, de pano, que em iorubá significa resistência, encontro precioso. Esses são alguns dos mini-espetáculos (cada um tem cerca de 2 minutos de duração) que serão apresentados hoje, das 11h às 12h30, no Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários), no programa “Eu, criança, no museu”.
A entrada é franca.