“Isto não é uma comédia romântica”, desabafa Elsa (Zita Hanrot) ao saber que as amigas Emilie (Joséphine Draï) e Charlotte (Sabrina Quazani) armaram um plano para livrá-la do amor tóxico pelo ex, Maxime (Guillaume Labbé). Elas contratam o gato de programa Jules (Marc Ruchmann) para “distraí-la”, digamos assim. Só que os dois...
Mix de Uma linda mulher (ou “Um lindo rapaz”, porque Jules é muito mais chique do que a Vivian de Julia Roberts) e Patinho Feio (Elsa, no caso), a série francesa Amor ocasional (Netflix) é ótima comédia romântica – e, melhor de tudo, sem bobeiras hollywoodianas. OK, tem clichês. Mas à moda parisiense. Pra começar, ninguém faz carão “comercial de margarina”. Cabelos atrapalhados, roupas amassadas, ressacas homéricas, crise de consciência – gente como a gente.
Todo mundo mente. E se enrola em seu próprio universo de fantasia. Sem moralismos bobos, Amor ocasional diverte, mas provoca: mentiras sinceras realmente interessam?. Os oito primeiros episódios indicam que... não vale spoiler. Elsa e Jules ficam juntos? Que a Netflix não nos desaponte, pois este próximo capítulo ficou para a segunda temporada...
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Mentiras sinceras interessam?
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