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Olhos de verão


postado em 15/12/2018 05:04

Síndrome do olho seco é comum no verão, mas colírios só devem ser usados com recomendação médica (foto: Leticia Abras/EM/d.a pRESS)
Síndrome do olho seco é comum no verão, mas colírios só devem ser usados com recomendação médica (foto: Leticia Abras/EM/d.a pRESS)


Água do mar ou piscina contaminada, abusar das lentes de contato em ambientes com ar-condicionado e viagens aéreas longas prejudicam os olhos no verão. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, de Curitiba, os prontuários do hospital mostram que essas variáveis durante a estação aumentam em 20% as doenças oculares externas: conjuntivite, alergia, ceratite (inflamação da córnea) e olho seco. Para cada uma, o tratamento é diferenciado, embora tenham sintomas em comum: olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada. O uso de colírio impróprio pode agravar essas doenças. Todas as faixas etárias são afetadas, mas os riscos variam conforme a idade.

O especialista afirma que entre as crianças os fatores de risco mais frequentes são o hábito de ficar mais tempo na água e nadar de olhos abertos sem óculos apropriado. Isso ocorre porque o contato da mucosa ocular com o excesso ou falta de cloro nas piscinas e com a água contaminada do mar pode causar alergia ocular, ceratite, conjuntivite viral ou bacteriana. O médico explica que os casos de alergia são tratados com colírio anti-histamínico e compressas frias. “Para a ceratite e a conjuntivite viral, recomendamos colírio anti-inflamatório e compressas frias. Já a conjuntivite bacteriana provoca uma secreção amarelada e o tratamento é feito com colírio antibiótico e compressas quentes”, pontua.

Se entre as crianças os maiores vilões no verão são a água do mar e piscina, o especialista afirma que entre adultos são o abuso de lentes de contato, o excesso de ar-condicionado e as viagens aéreas longas. Esses três fatores aumentam o risco de contrair síndrome do olho seco, que, se não tiver tratamento adequado, causa ceratite.

Isso porque a córnea, lente externa do olho, se alimenta da lágrima. O ressecamento do filme lacrimal provoca má oxigenação da córnea e acarreta sua inflamação, facilita a contaminação por microrganismos e a formação de úlceras. A recomendação do médico é retirar as lentes de contato nas viagens aéreas com mais de três horas de duração, pois o ar é mais rarefeito dentro dos aviões, evitar o abuso de ar- condicionado e proteger os olhos com colírio lubrificante. As dicas de Queiroz Neto para prevenir a conjuntivite no verão são: lavar as mãos com frequência; evitar o compartilhamento de equipamentos de informática, maquiagem, toalhas e fronhas; e usar óculos de natação para praticar o esporte na praia ou na piscina.

Para garantir a produção de lágrima, o especialista diz que é importante fazer dieta com pouco carboidrato, gordura e carne bovina, porém rica em vitaminas A e E (presentes em frutas, verduras e legumes), além da suplementação com Ômega 3, presente nas sementes de linhaça, nozes, sardinha e salmão. O especialista ressalta que até o colírio lubrificante só deve ser usado com indicação médica, pois as fórmulas variam para repor a camada aquosa, de gordura ou proteína da lágrima.


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