Com a Sinfonia nº 3 de Mahler, a Filarmônica encerrará, quinta (13) e sexta-feira (14), na Sala Minas Gerais, a temporada deste ano. Isso aos olhos do público, pois de 15 a 20 de dezembro, a orquestra gravará a mesma sinfonia. Tem 90 minutos e é a mais longa do compositor, que fez a ponte do romantismo para o modernismo.
A gravação integra o ambicioso projeto da Filarmônica de se tornar a primeira orquestra brasileira a registrar a obra sinfônica de Mahler. Das 10 sinfonias, a quinta e a sexta já foram registradas na Sala Minas Gerais.
A Sinfonia nº 1 abrirá, em 14 e 15 de fevereiro, a temporada 2019 – posteriormente às apresentações, ela será gravada. Já o registro da Sinfonia nº 5 está pronto. Mechetti estuda como e quando ele será lançado.
A taxa de renovação de assinaturas da Filarmônica para 2019 alcançou 80%, mantendo a média dos últimos anos. Este mês, começou a venda de novas assinaturas para as cinco séries – Allegro e Presto (concertos às quintas-feiras); Vivace e Veloce (às sextas); e Fora de série (aos sábados). Os programas somarão 57 apresentações. Esse número corresponde somente às séries – contando turnês e eventos especiais, a Filarmônica faz cerca de 100 apresentações anuais.
HOMENAGENS No ano que vem, a Filarmônica vai celebrar a obra de vários compositores. O maestro destaca os 175 anos do russo Nikolai Rimsky-Korsakov (em três concertos); os 150 anos de morte do francês Hector Berlioz (quatro concertos); e o centenário do brasileiro Claudio Santoro (quatro concertos).
Entre os convidados estão o maestro e violinista israelense Pinchas Zukerman, com peças de Beethovan e Dvorák; o pianista irlandês Barry Douglas, que vai executar Mozart; e dois brasileiros: o pianista Arnaldo Cohen e o violoncelista Antonio Meneses.
Vão se apresentar pela primeira vez na Sala Minas Gerais a violoncelista sérvia Maja Bogdanovic – “será um concerto interessante, de cello e orquestra de sopros, sem cordas”, comenta Mechetti –; o violinista Michael Barenboim, filho do regente argentino Daniel Barenboim; e o finlandês Olli Mustonen – “ele toca piano e regerá a orquestra, que vai tocar uma peça dele”, diz Mechetti.
Outro projeto é o concerto Música e teatro, com participação dos atores Léo Quintão, Juliana Martins e Chico Pelúcio. No repertório estarão o único musical escrito por Villa-Lobos e Romeu e Julieta, de Tchaikovsky. Outras datas celebrarão o cinema, a religiosidade, a dança e a literatura.
CAMPANHA DE ASSINATURAS
. Nove concertos (sábados)
De R$ 210 (meia, balcão palco) a R$ 972 (inteira, balcão principal)
. 12 concertos (quintas ou sextas)
De R$ 265 (meia, balcão palco) a R$ 1.224 (inteira, balcão principal)
. 24 concertos (24 quintas ou 12 quintas e 12 sextas)
De R$ 499 (meia, balcão palco) a R$ 2.304 (inteira, balcão principal)
Venda de novas assinaturas até 26 de janeiro, na Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto). A bilheteria funciona de terça a sexta-feira, das 12h às 20h; sábado, das 12h às 18h. Vendas on-line: www.filarmonica.art.br. Informações: (31) 3219-9009.
ORQUESTRA FILARMÔNICA
Quinta (13) e sexta-feira (14), às 20h30. Repertório: 3ª Sinfonia de Mahler. Regência: Fabio Mechetti. Com Denise de Freitas (mezzo-soprano), Concentus Musicum de BH, coro Infanctus, Iara Fricke Matte e Ilcenara Klem. Inteira: R$ 44 (coro), R$ 50 (balcão palco e mezanino), R$ 68 (balcão lateral), R$ 92 (plateia central) e R$ 116 (balcão principal). Meia-entrada na forma da lei. Sala Minas Gerais. Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto. Informações: www.filarmonica.art.br.