(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Mulher de cinema

Nome consagrado nos palcos, a mineira Grace Passô prepara a versão da peça Vaga carne para as telas, que será exibida em Tiradentes. Atriz acaba de ganhar dois prêmios na Europa


postado em 03/12/2018 08:07

Vaga carne faz parte de um projeto maior. Lancei o livro da peça e agora tem o filme, que dirijo junto com o Ricardo Alves Jr. Grace Passô, atriz, dramaturga e diretora (foto: Leo Lara/divulgação)
Vaga carne faz parte de um projeto maior. Lancei o livro da peça e agora tem o filme, que dirijo junto com o Ricardo Alves Jr. Grace Passô, atriz, dramaturga e diretora (foto: Leo Lara/divulgação)



Grace Passô é um dos grandes nomes dos palcos em Minas Gerais e no Brasil. De uns tempos para cá, a atriz, dramaturga e diretora vem se destacando também no cinema, colecionando elogios da crítica e muitos prêmios. O mais recente deles foi entregue sábado à noite, na Itália. Grace recebeu o troféu de melhor atriz do Festival de Turim por seu trabalho no filme Temporada, do cineasta mineiro André Novais de Oliveira. Em setembro, essa produção conquistou cinco Kikitos no Festival de Brasília. Um deles foi para Grace.


A mineira interpreta Juliana, agente de saúde que se muda de Itaúna para Contagem, na Grande BH. A mudança faz com que conviva com novas pessoas, o que transforma a vida de Juliana. “André Novais e o pessoal do Filmes de Plástico vêm criando trabalhos muito consistentes no cinema. São filmes notáveis, extremamente autorais, que redimensionam um certo território. Temporada é resultado desse pensamento em arte e em cinema desenvolvido por eles há muito tempo”, afirma Grace. O longa vai estrear no circuito comercial brasileiro no primeiro semestre de 2019.


Ontem de manhã, durante a entrevista ao EM, a atriz mineira, que falava por telefone da Itália, soube de uma nova conquista. Glória, sua personagem em Praça Paris, filme de Lúcia Murat, ganhou menção honrosa no Festival Caminhos do Cinema Português, em Coimbra.


“Trabalho com teatro há 22 anos. O fato de cinema ser área nova pra mim expande a possibilidade de acontecerem outras coisas. Mas não acho que este seja o grande momento de minha vida profissional. Existe, sim, o reconhecimento, o que já ocorria há um tempo, de outras formas e com olhares diferentes. Porém, já vivi momentos mais ou tão potentes”, observa.

TIRADENTES Fato é que Grace Passô já é considerada “mulher de cinema”. Ela será a artista homenageada na mostra de Tiradentes, que será realizada de 18 a 26 de janeiro, na cidade histórica mineira. A organização informa que a escolha se deu pelo conjunto de seus trabalhos em longas e curtas, mas também por seu futuro na telona.


Um dos próximos projetos de Grace, o filme No coração do mundo, dirigido por Gabriel e Maurílio Martins, foi selecionado para o Festival de Roterdã, na Holanda.


A grande novidade, porém, é a versão cinematográfica de Vaga carne, monólogo que Grace escreveu e estrelou. A peça conquistou o Prêmio Shell de dramaturgia, o Prêmio Questão de Crítica de melhor espetáculo e o Prêmio Cesgranrio de melhor texto.


A versão para as telas, que abrirá a Mostra de Tiradentes, foi iniciativa da própria Grace. “Vaga carne faz parte de um projeto maior. Lancei o livro da peça e agora tem o filme, que dirijo junto com o Ricardo Alves Jr. (de Elon não acredita na morte). A gente vai fazer o registro cinematográfico da montagem”, conta.


O filme não é uma adaptação, mas carrega o estilo da sétima arte. “É o próprio espetáculo. Temos várias câmeras em cima do palco, é uma outra linguagem”, pontua Grace, que comemora o fato de ser a personalidade homenageada na edição do ano que vem da Mostra de Cinema de Tiradentes.


“Quando somos homenageados, geralmente olhamos para trás, para o nosso passado, mas o interessante é que esta me faz olhar para a frente. Fiquei muito surpreendida de se lembrarem de uma pessoa que trabalha, sim, no cinema, mas que, essencialmente, trabalhou a vida toda nos palcos. Tanto a abertura quanto a outra ação de que vou participar em Tiradentes, uma performance, têm ligação entre o cinema e o teatro”, conclui.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)