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Estado de Minas ALIENÍGENAS

Pesquisa por civilizações extraterrestres avançadas amplia seu escopo

Cientistas monitoram região de estrelas próxima ao núcleo da Via Láctea em busca de sinais de comunicação de possíveis alienígenas inteligentes


31/05/2023 18:06 - atualizado 01/06/2023 15:10
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Universo
Projeto é denominado Investigação Inovadora de Escuta para Sinais Espectrais Periódicos. (foto: Igor Chekalin/ESO/Divulgação)
Em 31 de maio de 2023, cientistas anunciaram a ampliação de suas investigações na busca por civilizações extraterrestres tecnologicamente avançadas. O foco agora é monitorar uma área densa de estrelas situada na direção do núcleo de nossa galáxia, com o objetivo de identificar sinais que possam ser emitidos por seres alienígenas inteligentes até então desconhecidos.

Anteriormente, a detecção de assinaturas tecnológicas extraterrestres se concentrava em um tipo específico de sinal de rádio de banda estreita, limitado a uma faixa de frequência ou a transmissões únicas e raras. Entretanto, os pesquisadores revelaram na quarta-feira que a nova abordagem focará em um tipo diferente de sinal, que poderia facilitar a comunicação entre civilizações avançadas através de longas distâncias no espaço interestelar.

Os sinais de banda larga pulsantes em análise pelos cientistas exibem padrões repetitivos, com pulsos que se repetem a cada 11 a 100 segundos e se propagam por alguns quilohertz, assemelhando-se aos pulsos empregados na transmissão de radares. A pesquisa abrange uma faixa de frequência que representa aproximadamente um décimo da faixa de uma estação de rádio FM comum.
 

Akshay Suresh, da Cornell University e autor principal do artigo científico publicado no Astronomical Journal, afirma que os sinais investigados em seu estudo seriam classificados como sinais deliberados do tipo 'estamos aqui' originários de mundos alienígenas. Suresh acrescenta que tais 'faróis' poderiam ser utilizados por seres extraterrestres para comunicações em escala galáctica, para o que o núcleo da Via Láctea estaria estrategicamente posicionado. 

Essas transmissões em velocidade da luz poderiam ser usadas, por exemplo, para comunicar eventos importantes, como preparações para migrações interestelares antes da morte explosiva de uma estrela massiva.

O projeto, denominado Investigação Inovadora de Escuta para Sinais Espectrais Periódicos (BLIPSS, na sigla em inglês), envolve a colaboração entre a Cornell University, a organização de pesquisa do Instituto SETI e a Breakthrough Listen, uma iniciativa de 100 milhões de dólares destinada à procura de vida extraterrestre avançada. A notícia foi divulgada pelo jornalista Will Dunham.


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