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Estado de Minas

Conta-gotas


postado em 11/08/2019 04:00


Doenças reumatológicas: a importância do diagnÓstico precoce

Doenças reumatológicas têm influência genética em muitos casos. Condições como artrite reumatoide, artrose, espondilite anquilosante, lúpus eritematoso sistêmico, artrite psoriática e até mesmo fibromialgia podem afetar membros da família de algum portador da doença e também ser transmitida por gerações. De acordo com o reumatologista Levi Jales Neto, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, uma série de estudos mostrou que há uma forte influência genética nesses casos, devendo, então, familiares de portadores de doenças reumáticas ficarem sempre atentos aos sinais. “É muito importante informar o médico e observar sintomas de dor articular, além de fazer checape regularmente para investigar sinais da doença reumática em fase precoce.” Há, porém, formas de prevenir que essas doenças reumáticas se manifestem. De acordo com o reumatologista, na artrose é preciso fazer fortalecimento muscular com regularidade, enquanto na osteoporose a dieta rica em cálcio – como leite e derivados – e o exercício físico com impacto, como a caminhada e musculação, ajudam a prevenir o problema. No caso das doenças autoimunes, é recomendado fazer atividade física aeróbica e evitar o cigarro. Durante uma crise, porém, o indicado é ficar em repouso.

Veja abaixo o peso da genética em cada uma das doenças:

>> Osteoartrite das mãos (artrose): 60% de influência genética. A osteoartrite, também conhecida por artrose, é uma doença que causa desgaste nas cartilagens articulares e também alterações ósseas. O popular “bico de papagaio”, por exemplo, pode ser consequência da doença. Dor nas articulações é o principal sintoma da doença.

>> Osteoporose: até 80% de influência genética. A osteoporose ocorre quando o tecido ósseo não consegue se regenerar adequadamente, o que fragiliza os ossos. No entanto, a maioria das pessoas não tem sintomas, até ocorrer uma fratura. Uma dieta saudável e exercícios físicos, como musculação, ajuda a prevenir essa perda óssea.

>> Artrite reumatoide e lúpus: 40% a 50% de fundo genético. A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações. Não se sabe a causa, mas as mulheres têm duas vezes mais chance de sofrer com a doença do que os homens. Dor, inchaço e vermelhidão nas articulações são sintomas da doença, que atinge principalmente as mãos e o punho. Já o lúpus eritematoso sistêmico, embora também seja uma doença inflamatória crônica, pode afetar órgãos importantes do corpo, como rins, pulmões e pele. Perda de apetite, febre, emagrecimento, desânimo e fraqueza são alguns dos sintomas de alerta.

>> Fibromialgia: parentes de 1º grau têm oito vezes mais chance de desenvolver a doença. A fibromialgia pode tanto se manifestar isoladamente como estar associada a outras doenças reumatológicas, como a artrite reumatoide. A doença provoca dor e fadiga muscular e ainda não tem cura, mas o diagnóstico precoce e o tratamento podem melhorar consideravelmente a qualidade de vida. Exercícios físicos, como pilates (foto), podem amenizar o quadro.

Colo contribui para a saúde física, psíquica e emocional

Essa é a conclusão de estudos clínicos de universidades respeitadas, como a Harvard University, e de médicos de diferentes especialidades ao atender pacientes de todas as idades, culturas e classes sociais. Segundo eles, o ser humano já nasce precisando de colo e a necessidade persiste por toda a vida. A partir dos 4 anos, o colo pode vir em forma de palavras, abraços, carinho, solidariedade e empatia. Para a psicanalista Vera Iaconelli, diretora do Instituto Gerar, a falta de colo pode prejudicar o desenvolvimento como um todo da criança. Isso porque o colo é uma das primeiras formas de interação da criança com outro ser humano, que, diferentemente dos outros mamíferos, precisa do contato físico e emocional para se humanizar. “Considero o afeto e o acolhimento da família e dos amigos tao importante quanto os tratamentos e medicamentos adotados para o processo de cura”. “É claro que ao longo da vida vão sendo desenvolvidas diferentes formas de dar colo. O bebê necessita do colo efetivo, mas a criança de 4 anos, por exemplo, já pode se contentar com o aconchego de uma palavra, um olhar, um abraço. Para adolescentes, jovens e adultos, a escuta empática pode ser suficiente”, explica a médica. A psicanálise também esclarece que o colo é uma matriz que ajuda o sujeito a passar da dependência absoluta para a independência relativa, uma vez que os seres humanos sempre precisarão uns dos outros, embora de formas bem diferentes. “Nunca prescindiremos do colo, mas ele se transforma ao longo da vida”, diz.

Adesivo restaura córnea

O transplante mais realizado no mundo é o de córnea, membrana transparente do olho que capta as imagens e frequentemente é comparada ao vidro de um relógio por estar localizada na frente do globo ocular. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, as lesões e doenças na córnea são a terceira maior causa global de deficiência visual. Só perdem para a catarata e o glaucoma. Anualmente, somam 1,5 milhão de novos casos de perda da visão. Isso porque a escassez de doações de córnea no mundo faz com que só uma em cada 70 pessoas que precisam do transplante consiga passar pela cirurgia. No Brasil, a situação não é tão grave, mas a fila de espera aumentou 7,6%, comparada ao mesmo período de 2018. A boa notícia é que pesquisadores de Harvard estão desenvolvendo um adesivo em gel totalmente compatível com o olho para oferecer uma alternativa ao transplante e solucionar emergências. Feito de gelatina quimicamente fotossensível, o adesivo endurece e assume as características biomecânicas da córnea, após uma curta exposição à luz azul. No ensaio pré-clínico realizado pelos autores, o adesivo aderiu a um ferimento de três milímetros numa córnea, após 4 minutos de exposição à luz azul. Passados alguns dias, a córnea já estava se regenerando. A previsão é que o novo adesivo chegue ao mercado no início do ano que vem.


Inverno e as arritmias cardíacas

Os três meses que seguem durante o inverno trazem com ele, além da queda da temperatura, algumas interferências diretas na saúde, especialmente sobre o sistema cardiovascular, o que inclui o funcionamento do coração. De acordo com a American Heart Association (AHA), entidade referência mundial sobre saúde cardiovascular, os quadros de arritmias cardíacas e morte súbita, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, o famoso derrame, crescem em até 25% durante esta época. “Esse crescimento se explica pelo aumento da pressão sanguínea e a vasoconstrição, processo que diminui o diâmetro das artérias e ocorre como uma resposta do organismo para compensar a perda de calor. Em alguns casos, essa atividade dificulta a circulação normal do sangue em determinadas regiões, gerando disfunções agudas do sistema cardiorrespiratório”, explica o arritmologista José Carlos Moura Jorge, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). Ele lista alguns cuidados com o coração durante o inverno:

– Apesar da tentação, evitar alimentos muito calóricos e gordurosos, que atuam diretamente no espessamento do sangue e, assim, facilitam o entupimento das veias e dificultam a circulação do sangue;

– Praticar atividades físicas moderadas e sob a supervisão de um profissional, ajudando a fortalecer o sistema imunológico e combater doenças cardiovasculares;

– Controlar a pressão arterial frequentemente, a fim de detectar alterações e, ao menor risco, procurar um especialista;

– Realizar consultas e exames preventivos com um cardiologista, a fim de identificar eventuais problemas e iniciar um tratamento seguro e efetivo;

– Em casos de portadores de arritmias cardíacas, manter a doença sobre controle.

Soluções naturais para mamães de recém-nascidos

Depois da chegada do bebê, a mulher também precisa de cuidados e atenção para lidar com todas as mudanças, tanto físicas quanto emocionais. A terapia natural pode ajudar muito a aliviar os sintomas. Confira as dicas do professor naturopata Daniel Alan Costa.

1. Para aliviar a dor e o inchaço do parto normal ou da cesárea, podem-se usar essas ervas para compressa ou banho de assento, além de também ajudar com as rachaduras nos seios. O barbatimão, com propriedade cicatrizante, antibacteriano e antisséptico, pode ser fervido até que a água fique com a coloração da casca, avermelhada. A camomila, como calmante e anti-inflamatório, pode agregar nessa compressa. Deve ser colocada depois de desligar a fervura e abafar.

2. Há alguns óleos que também são úteis tanto para mãe quanto para o bebê. A essência de lavanda ajuda a acalmar e a diminuir o estresse, aumentando a qualidade do sono também. Seu óleo pode ser usado direto na pele ou no ambiente. No banho, uma gotinha na banheira já é suficiente para notar os benefícios na criança. Para a mamãe, os óleos de hortelã, eucalipto, citronela e alecrim também ajudam a dar a sensação de revitalização.

3. A cromoterapia também é bastante indicada, já que age de forma suave e ajuda a acalmar. A luz azul pode trazer mais tranquilidade para a hora do sono. A cor verde também pode ser útil para ajudar nos casos de insônia e irritação.


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