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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Verdadeiro timão é nosso querido Coelhão

Precisamos falar do inquestionável Juninho, a cara do novo América, que agora quer também pensar em títulos


22/09/2022 04:00 - atualizado 22/09/2022 08:02

Autor do gol da vitória diante do Corinthians por 1 a 0, no Independência, o incansável Juninho é um dos destaques do time neste Brasileirão
Autor do gol da vitória diante do Corinthians por 1 a 0, no Independência, o incansável Juninho é um dos destaques do time neste Brasileirão (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Tem dias que não dá para segurar. Que se danem as percepções técnicas e análises táticas ou racionais. O clubismo encharca nosso coração com uma pulsão que cega – e eu não quero ver nada que seja pé no chão. Eu só quero sentir o deleite deste momento.

O nosso América está dando mesmo um baile de gigantismo, enfrentando (e ganhando) de times grandes pelo Brasil afora. E vencendo de forma convincente. Nós não somos mais candidatos a grandes, nós já somos gigantes.

Percebi claramente esse movimento no domingo. Uma sensação muito diferente para o sofrido e persistente torcedor americano: contra o poderoso timão, um dos melhores do campeonato, a gente se impôs e venceu sem sustos. Nós fizemos valer o mando.

Mas precisamos mesmo é falar de Juninho


Eu fico pensando às vezes como um jogador que tinha algumas limitações técnicas conseguiu, em uma carreira que começou do nada, virar um dos melhores em atividade do Brasil. Juninho simplesmente é onipresente em campo, ele não cansa, ele não desiste.

Vendo seu jogo tático – velocidade e capacidade de combate e armação de jogadas – é muito claro que o nome dele precisa estar marcado para sempre na gloriosa história do Independência. Não somente pelo gol feito, mas pelo conjunto da obra.

Juninho é a cara do América que não desiste, mesmo com suas imperfeições. Ele personifica o guerreiro que mantém a cabeça erguida nas dificuldades e pensa no coletivo. Juninho é referência técnica e espiritual para o time. É o ponto de apoio que nos conforta.

Eu não quero nem pensar em uma época futura sem nosso já eterno capitão. O mais impressionante é quando vemos o jogo dele do estádio, ao vivo, e notamos sua capacidade de perambular em todos os setores do campo. Eu garanto que choca ainda mais do que pela TV. Que monstro, que homem, que jogador!

Acredito que toda esta reconstrução vai nos levar ao caminho da glória em breve. Se estamos por enquanto colhendo boas colocações e resultados, jogando semifinais de Copa do Brasil, indo para a Libertadores, o próximo passo é colocar um selo de campeão neste clube, de um grande torneio.

A torcida, como sempre digo, precisa fazer mais sua parte. Se o time já está dando conta do recado assim, imagina quando começarmos a lotar o Indepa? Vamos, nação, o Coelhão que se fez gigante conta com você mais do que nunca. Salve, salve coelhada, e até a próxima!


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