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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Homicida: enquanto o mundo combate a ômicron, Bolsonaro quer a disseminação

Caso único no mundo, governo brasileiro está com saudade de hospitais lotados e pilhas de mortos


21/12/2021 08:46 - atualizado 21/12/2021 09:07

Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga
Bolsonaro e Queiroga, "o devoto da cloroquina e o capacho da Saúde" (foto: Evaristo Sá / AFP)


A variante ômicron, do novo coronavírus, segue causando temor planeta afora. Países recrudescem as medidas sanitárias e preparam-se para um quadro de piora grave na capacidade de atendimento hospitalar. As bolsas de valores caem por todo o mundo e as festas de fim de ano estão ameaçadas no hemisfério norte, por conta do risco aumentado agora no inverno.

- Leia outro ponto de vista: 'Para pai como eu, benefício da vacinação em criança ainda não convence'

Já por aqui, em Banânia, agora Bolsolândia, no que concerne ao governo federal, desgovernado por Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, segue firme o propósito de contaminar mais, matar mais, enterrar mais e zombar mais, desde que a base fanática e negacionista, que levará o amigão do Queiroz - miliciano que entupiu a conta da primeira-dama com 90 mil reais em ‘micheques’ - ao segundo turno da eleição presidencial em 2022, continue unida e inflamada.

Tanto o devoto da cloroquina (Bolsonaro) quanto o capacho da Saúde (Queiroga) continuam a cruzada morticida contra a população, ora impedindo a vacinação de adolescentes, ora ‘remando contra’ a vacinação de crianças, ora mentindo a respeito das vacinas, ora demonizando os laboratórios, ora divulgando dados e notícias falsas sobre reações adversas, enfim, boicotando ao máximo a única forma cientificamente comprovada de frear a contaminação e os casos graves de covid-19 - na Inglaterra, 90% das internações são de não-vacinados.

Após brigarem contra o ‘passaporte’ da imunidade para estrangeiros, agora o maníaco do tratamento precoce (Bolsonaro) e seu bibelô (Queiroz, digo Queiroga) brigam contra os técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que autorizaram, como os países desenvolvidos do globo, a aplicação das vacinas em crianças de 5 a 11 anos. Inclusive, como faziam nazistas e fascistas, querem divulgar os nomes dos servidores para expô-los à fúria obscurantista da malta bolsonarista. 

É literalmente e paradoxalmente vital a morte política deste psicopata e sua seita, e não por motivos ideológicos, pois não há democracia sem divergência, mas por mero espírito de sobrevivência, já que o vírus não irá embora tão cedo, e quanto mais bolsonarismo, mais corona, mais doentes, mais vítimas fatais, mais órfãos e enlutados por todo o Brasil.

Manter-se ao lado deste cretino é associar-se a um potencial assassino. E lembrem-se: a morte não distingue esquerda, centro ou direita, nem capacho de político aloprado. Pior. Não distinguirá os filhos (não-vacinados) de ninguém.

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