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Estado de Minas Comportamento

Qual é nossa bandeira?

"Sempre gostei muito de torcer"


27/11/2022 04:00

Ilustração
(foto: Pixabay)

 
Hasteamos uma grande bandeira do Brasil na porta de nossa casa em setembro de 2002 logo após nos mudarmos, coincidentemente pouco depois de nossa seleção conquistar o último título de uma Copa do Mundo. A ideia era prestigiar e homenagear nossa pátria, ou seja, nada além de passarmos a mensagem de que ali morava uma família que se orgulhava de ser brasileira, o que não nos tornava melhor ou pior que os demais compatriotas ou não.
 
Naquele mesmo ano chegaram a nos perguntar se naquela casa vivia algum general ou portador de qualquer outra patente. Sinal de que nossa bandeira era posse de militares, pois era vista apenas em quartéis e repartições públicas, ou ainda esporadicamente nas escolas em datas comemorativas. 
Havia também a ideia de que era propriedade do futebol, pois durante campeonatos internacionais todo mundo toma posse dela como acessório imprescindível e essencial para atingir a tão sonhada sucessão de vitórias até o erguimento da taça. cvv como se pudéssemos nos reduzir a um time de futebol. Depois do furor das copas, ela cai em desuso ou vira algo cafona e sem utilidade. 
 
Não preciso dizer que durante todo o último período eleitoral os que não conheciam nossa bandeira ou nunca a haviam reparado interpretaram que declarávamos ali uma posição partidária, o que pra mim pouco importou. Afinal, somos todos "donos" daquele símbolo independente de nossa ideologia política. Então pensem o que quiserem, interpretem o que bem entenderem. 
 
Enfim, cá estamos em meio a mais uma copa do mundo e confesso que para mim até agora não é o futebol o que mais tem me chamado a atenção. Sempre gostei muito de torcer. De uma maneira geral, visto a camisa da seleção além de acessórios verde e amarelo, tendo chegado ao ponto de comprar uma coisa ou outra nestas duas cores nos intervalos entre uma e outra competição.
Sempre gostei de reunir os amigos do pré ao pós jogo, pois é quando conseguimos todos cruzeirenses, flamenguistas, atleticanos e corintianos defender a mesma bandeira. Porém este ano estou mais interessada em saber que destino tomarão as braçadeiras dos capitães de seleções europeias que pregavam a valorização de toda forma de amor. 
 
Torço também para que saibamos aproveitar as discussões que estão surgindo quanto aos direitos humanos escancarados através do desprezo à vida dos que classificamos como "atrasados". Porém eles nos mostram o quanto temos que caminhar para evoluir como seres de fato humanos em relação aos direitos de todos nós. 

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