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Estado de Minas O FATO EM FOCO

Na Bahia de maioria negra, delegados afrodescendentes são raridade

'Recebo mensagens de pessoas que se sentiram mais acolhidas e ficaram surpresas porque não esperavam ser atendidas por um delegado negro, em Salvador'


19/11/2021 11:06 - atualizado 19/11/2021 11:18

Delegado Ricardo Amorim
Delegado Ricardo Amorim, na companhia de outros policiais (foto: Arquivo pessoal)


20 de  novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra.  Para marcar a data, a coluna O Fato em Foco traz uma série de entrevistas que vai contribuir para a reflexão sobre o tema. Será que há motivos para comemorar? O que será que esses personagens pensam a respeito? Como chegaram aos postos que ocupam? 

- Leia: Gabriela Rodrigues: 'Sou negra e sou juíza de Direito'

Na segunda entrevista da série você vai conhecer Ricardo Amorim. Ele é delegado da Polícia Civil da Bahia desde 2016. Amorim fala dos desafios de ocupar a função de autoridade da lei, em um estado onde maioria da população é negra, e grande parte, da faixa da pobreza.

Dados da Defensoria Pública do Estado da Bahia apontam que grande parte dos flagrantes de crimes em quatro anos de pesquisa nos registros policiais eram pessoas negras e pardas. Negros também ganham menos que os brancos na questão profissional, e são maioria entre os desempregados.

Confira no vídeo, as experiências contadas pelo delegado, que tem grande atuação também nas redes sociais.

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