Empresária mineira Sílvia Araújo Negrão de Lima recebe Prêmio Kaizen

O Instituto Kaizen Brasil, organização fundada no Japão que montou filial no país com o objetivo de difundir a filosofia kaizen entre as empresas brasileiras, promoveu solenidade em São Paulo, em 27 de agosto, para entregar o 4º Prêmio Kaizen. Foram contempladas empresas de grande porte que se distinguiram no item excelência em quatro categorias: qualidade, produtividade, sistema de melhoria contínua e estratégia de crescimento. O posto de Embaixadora Kaizen no Brasil foi dado à mineira Sílvia Araújo Negrão de Lima, diretora administrativa da Drogaria Araujo. Ao exercer suas funções na empresa, ela se destacou na aplicação da metodologia japonesa.

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A doutrina kaizen surgiu no Japão do pós-guerra, quando o país, com a economia arrasada, buscou imprimir novas formas de desenvolvimento a suas empresas, baseadas em alta qualidade, produtividade, corte de desperdícios e objetividade.

A respeito da nota de ontem da coluna dizendo que a Cemig será a nova patrocinadora das atividades do Grupo Corpo, quando noticiamos também que a companhia teria perdido o patrocínio da Petrobras devido à nova política de apoios culturais adotada pela estatal, a direção do Grupo Corpo pede retificação da informação. Para alegria de todos os brasileiros, o grupo de dança dirigido pelos irmãos Pederneiras informa que a Petrobras continua a ser a sua patrocinadora master. Acrescenta que, mesmo dentro da nova orientação ao setor cultural da estatal, o Corpo jamais perdeu a colaboração da empresa, que continua uma de suas maiores apoiadoras. Quanto ao apoio da Cemig, esclarece que se trata de novo e importante acréscimo à sua cartela de patrocinadores.

A propósito do apoio da Cemig ao Grupo Corpo, vale destacar que a atuação do chefe de comunicação da empresa, jornalista Marco Antônio Lage, foi considerada essencial para a aprovação do patrocínio à companhia de dança. O jornalista, que por muitos anos comandou o setor de comunicação da Fiat, foi levado para a Cemig pelo presidente da estatal, Cledorvino Belini, que dirigiu a montadora por vários anos. No exercício de suas funções na Fiat, Marco Antônio Lage acabou solidificando saudável relação com a direção do Corpo.

Empresas alemãs de tecnologia começaram a soltar no mercado uma nova série de drones de grande porte destinados a realizar façanhas na agricultura, deixando de lado objetivos bélicos. Inclusive, eles vêm sendo utilizados para espalhar agrotóxicos em lavouras de maior amplitude, o que pode acabar, em futuro próximo, com o emprego de aviões agrícolas. Já estão de olho no Brasil. Aliás, segundo revistas científicas, pesquisadores alemães estariam preparando drones para atuar em 60 novas funções. Essa disseminação só vai depender do controle aéreo de aviões e helicópteros. Senão, já viu... Vai ter trombada que não acaba mais.

Com a devida antecedência, estão sendo vendidos ingressos para apresentações do comediante Tom Cavalcanti, no Cine Theatro Brasil, marcadas para 25 e 26 de outubro. Preços módicos. Vai desfilar, como de praxe, dezenas de tipos que é craque em imitar. Um deles pode ser o ex-presidente Temer, que anda meio desprestigiado. Será que Tom vai imitar o presidente Jair Bolsonaro, que é cheio de cacoetes? No momento, o clã de políticos disponíveis não é de entusiasmar.

A respeito da nota de ontem sobre o tremendo crescimento da população urbana no Brasil, com o consequente caos nas grandes cidades, provocando o aumento da favelização, crime, desemprego, déficit de moradias e da mendicância, professor de sociologia envia e-mail à coluna defendendo a tese de que o brasileiro precisa retornar ao campo e gozar das excelências da vida rural. Acrescenta que o último dado estatístico do IBGE assinala que, na Região Sudeste, nada menos de 93,14% dos habitantes estão vivendo na área urbana. Portanto, pouco mais de 6% das pessoas continuam no campo. Pois é. Se continuar assim, daqui a pouco, 100% da população do Sudeste estará nas cidades. Minha Santa Gertrudes!

No sábado, o Salão Dourado do Automóvel Clube foi palco de um baile de aniversário diferente. Bem ao estilo dos bons tempos, quando a elegância e o bom gosto eram normas seguidas obrigatoriamente. A festa comemorativa dos 40 anos da elegante Flávia Gonçalves Rodrigues aconteceu com black-tie e vestidos longos, orquestra, música romântica, decoração em vermelho suave e brindes ao champanhe. Bufê impecável. Encontro para mais de 150 convidados.

Agraciada com shows constantes de rock, MPB, música sertaneja, etc., pela primeira vez a Praça da Savassi vai sediar um recital de música erudita de alto bordo. No próximo domingo, às 11h, haverá concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Marcos Arakaki, com patrocínio da Construtora Patrimar. No programa, peças de apelo popular: marchas militares, aberturas e valsas vienenses. A propósito, não custaria nada a Filarmônica incluir em seu repertório composições de autores brasileiros. Que tal acrescentar a Aquarela do Brasil ao concerto da Savassi? É música patriótica e tem belas orquestrações.

Acaba de ser inaugurada em um terreno de preservação ambiental de 260 mil metros quadrados, situado em Mário Campos, na Grande BH, a 17 quilômetros de Inhotim, a Casa Gaia – Centro de Referência Agostiniano em Ecologia Integral. Trata-se de instituição mantida pela SIC, entidade sem fins lucrativos dos frades agostinianos, a mesma à qual pertence o Colégio Santo Agostinho, que conta com unidades em BH, Contagem e Nova Lima. A Casa Gaia destina-se a defender um novo comportamento ecológico e a mudança de estilos de vida, produção e consumo. Vai oferecer cursos de educação superior, de estudo das ciências com a natureza e cursos livres. A professora Aleluia Heringer é a coordenadora desse projeto inovador.

Trecho da longa análise sobre a situação das obras de transposição do Rio São Francisco enviada à coluna pelo técnico João Gilberto Parenti Couto merece atenção: “A bilionária transposição do São Francisco definha na região mais pobre do Brasil. O cenário é desolador. O eixo leste, que corta Pernambuco e Paraíba, não resistiu à gambiarra oficial. O trecho foi inaugurado às pressas pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), em março de 2017. A água sumiu há cinco meses e parte da região, que vislumbrou o fim da indústria da seca, continua sendo abastecida por carros-pipas. A transposição é a maior obra hídrica do Brasil. O eixo leste foi inaugurado às pressas e o norte segue sem previsão para conclusão.”

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Parenti Couto adverte: “O orçamento inicial de toda a obra saltou de R$ 4,5 bilhões para R$ 12 bilhões. A obra, sempre apontada como a redenção do Nordeste, beneficiando 12 milhões de pessoas e impulsionando um novo modelo econômico, hoje apresenta sinais visíveis de deterioração: paredes de concreto rachadas, estações de bombeamento paralisadas, barreiras de proteção rompidas, sistema de drenagem obstruído e assoreamento do canal em alguns trechos.(...) Em vários pontos da obra, que entrou recentemente por decreto na lista de possíveis privatizações do presidente Jair Bolsonaro (PSL), as rachaduras são visíveis.”