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Estado de Minas Bra$il em foco

Arrocho monetário derruba crédito

A retração nas novas concessões de crédito pode ser explicada pela alta das taxas de juros, apesar de a Selic estar em 13,75% desde agosto do ano passado


28/04/2023 04:00

Relatório do Banco Central mostra que novas cessões de crédito para pessoas físicas e empresas tiveram queda de 1% em relação a fevereiro
Relatório do Banco Central mostra que novas cessões de crédito para pessoas físicas e empresas tiveram queda de 1% em relação a fevereiro (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil - 13/4/20)

A combinação de inflação alta, juros elevados e ampliação dos riscos com a crise das Américanas e dos bancos, nos Estados Unidos e Europa, impactaram a tomada de crédito no Brasil, que manteve desaceleração em março, como mostrou o relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito – março 2023, divulgado quarta-feira pelo Banco Central. No mês passado, as concessões nominais de crédito somaram R$ 523,1 bilhões, com queda de 1% em relação a fevereiro. As novas concessões para pessoas físicas caíram 2,2% e para as empresas o recuo foi de 2,6%. De acordo com o relatório do Banco Central, o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou R$ 5,4 trilhões em março, expansão de 0,7% no mês, sobre fevereiro. Quando se analisa o desempenho em relação ao mesmo mês do ano passado o que se vê é uma alta de 12%, o que representa uma desaceleração em relação ao crescimento de 12,7% em fevereiro.

A retração nas novas concessões de crédito pode ser explicada pela alta das taxas de juros, apesar de a Selic estar congelada em 13,75% desde agosto do ano passado. De acordo com o Banco Central, o custo médio das novas concessões de crédito chegou a 31,6% ao ano, em março, com alta de 0,4 ponto percentual no mês e de 4,7% em 12 meses. E o crédito custa mais caro para as pessoas físicas do que para as empresas. O dinheiro foi emprestado aos cidadãos em março ao custo de 58,3%, aumento de 8,7 ponto percentual em 12 meses, enquanto o crédito livre tomado pelas empresas teve custo médio de 24,1% no mês passado, com alta de 2,7 pontos em 12 meses. No geral, os juros nas operações de crédito com recursos livres chegaram a 44,3% ao ano, ficando estáveis no mês e registrando crescimento de 7 pontos em 12 meses.

O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, permaneceu estável no mês em 22,3% ao ano, elevando-se 2,8  prontos em 12 meses. “A partir do segundo semestre do ano passado pra cá, há uma forte desaceleração da carteira de crédito livre e uma gradual e menor ascensão do crédito direcionado”, afirma o consultor econômico da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas.

Para o economista, essa queda nas concessões de crédito está relacionada com a inflação elevada, com o forte aperto de juros, com o crescimento a inadimplência e com o esgotamento no fluxo de caixa de famílias e empresas. Com esse quadro e a apresentação do arcabouço fiscal, Tingas avalia que “a expectativa de uma regra fiscal favorável gerou um início de uma queda nos contratos de DI futuro e na taxa de juros futura, antecipando uma discussão se a Selic poderia ser reduzida antes do fim do ano”. Hoje, há um consenso no país de que a taxa básica de juros é alta, mas há divergências quanto ao tempo necessãria para que o Banco Central inicie o processo de redução da Selic.

A cada novo índice mostrando que a inflação está desacelerando cresce a pressão sobre a autoridade monetária. Ontem, a Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,95% em abril, depois de ficar praticamente estável em março, com variação de 0,05%. Em 12 meses, o índice usado para corrigir contrtaos de aluguel registra deflação de 2,17%. Para mostar o quanto o indicador desacelerou, em abril de 2022 o IGP-M teve alta de 1,41%, acumulando em 12 meses um aumento de 14,66%. Outro indicador também apota para a desaceleração dos reajustes de preços. O IPCA-15 de abril, que mede a prévia da inflação oficial, ficou e 0,57% este mês, contra 0,69% em março e 1,73% em abril de 2022. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,16%, ficando dentro da meta inflacionária para este ano, que é de 3,25% podendo variar entre 1,75% e 4,75%.


Cooperativa
R$ 2,5 bilhões

É o valor que a Sicredi distribuirá diretamente aos seus associados em conta corrente, poupança ou remuneração ao capital social


Expansão do 5G

A partir da próxima semana pelo menos 74 novas cidades do Sudeste vão ter acesso às conexões de 5G, sendo que 21 delas em Minas Gerais. Em todo o país, 964 municípios passam a ter a faixa de 3,5 GHz para implementar o serviço de 5G. A medida vai beneficiar 131,5 milhões de brasileiros, segundo o Ministério das Comunicações. A expectativa é de até o fim deste semestre sejam liberadas 1,6 mil cidades, apliando a rede 5G.


Na Bahia

Especializada no mercado imobiliário de luxo, a incorporadora Nampur fechou 2022 com R$ 415 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) e um conjunto de terrenos em áreas nobres do Sul da Bahia, estimado em R$ 1,4 bilhão em VGV. Os terrenos, que variam entre 20 mil e 40 mil metros quadrados, oferecem construções com cerca de 350 metros quadrados. Os valores de cada imóvel ficam em torno de R$ 7 milhões, a depender do projeto.



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