
Apesar da insistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus auxiliares em criticar a autonomia do Banco Central e as altas taxas de juros, os empresários e executivos estão otimistas com o que têm ouvido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de membros da equipe econômica. Mas apenas as conversas ainda não são suficientes para tirar do cenário as nuvens de incerteza que interferem nos indicadores econômicos. Por enquanto, e com o anúncio das primeiras medidas para conter o déficit público, há disposição dos empresários e executivos de grandes empresas em colaborar para equacionar dois grandes problemas da economia brasileira: a pesada e complexa carga tributária e o spread bancário que pesa no custo do capital.
