Esse movimento, feito às vésperas do início do inverno no Hemisfério Norte, deve puxar as cotações porque mesmo que haja liberação de estoques estratégicos nos Estados Unidos, a demanda estará aquecida, principalmente se o inverno for mais rigoroso.
Hoje, com o ambiente recessivo na Europa há equilíbrio no mercado. Ontem à tarde, após a reunião dos países produtores, o barril era vendido a US$ 93. E num indicativo de que os preços dos combustíveis no Brasil devem aumentar, a decisão da Opep repercutiu na Bolsa de Valores de São Paulo, com as ações da Petrobras em alta de 1,18%.
Desde junho, quando o governo trocou o presidente da Petrobras, a estatal já promoveu quatro reduções no preço da gasolina e três do diesel, combustível cuja demanda aumenta no segundo semestre do ano.
Nos cálculos do instituto, a produção das refinarias brasileiras e a importação devem somar 3.274 bilhões de litros de diesel S10, enquanto a demanda total no país deve ficar em 3,389 bilhões de litros. O Instituto não prevê desabastecimento, mas o desequilíbrio entre oferta e demanda pressionará os preços.
O relatório Fretebras – O Transporte Rodoviário de Cargas, feito com base em 4,7 milhões de fretes publicados na plataforma de janeiro a junho deste ano, mostra que o volume de fretes cresceu 43,5% no Sudeste no período, o que mostra que além da frota própria usaram os serviços de caminhoneiros autônomos. Em Minas, a alta na contratação de fretes na plataforma Fretebras avançou 57,3%.