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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Alívio nas contas de energia elétrica deve ser passageiro

A CDE, com orçamento parar este ano de R$ 20 bilhões teve esse valor elevado para R$ 32 bilhões. Desses, R$ 30,9 bilhões serão pagos pelos consumidores


19/05/2022 04:00 - atualizado 19/05/2022 00:37

Torres de transmissão de energia elétrica
Com usinas hidrelétricas abastecidas, risco de interrupção na transmissão está afastado, mas tarifas vão subir (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 29/6/21)

 

A ocorrência de chuvas em maio, já no período seco, indica o aumento do frio mas é um bom sinal para os reservatórios das usinas hidrelétricas, que estão com níveis elevados no momento. Nos sistemas Sul, Nordeste e Norte as represas estão com 89.15%, 95,29% e 99,35%, respectivamente, enquanto no Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais de 70% da energia hidráulica gerada no país, as usinas estão com 66,75%, mais do que o dobro em relação aos 32,1% em maio do ano passado.

Alívio nas usinas, mas não necessariamente no bolso dos consumidores, que devem conviver este ano com reajuste acima de dois dígitos nas tarifas de energia, conforme previsão da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em cálculo tarifário. Mas na prática os aumentos têm ficando muito acima, com reajuste de até 24,85% como é o caso das contas dos clientes da Enel Distribuidora, no Ceará.

 

As perspectivas de reajustes altos para as contas de energia elétrica em ano eleitoral mobilizam deputados e senadores, que pedem moderação à agência e que também discutem a possibilidade de reverter parte dos R$ 47,6 bilhões em cobranças indevidas de impostos junto aos consumidores em crédito para amortizar os reajustes na conta de luz, que este ano vão incorporar o ressarcimento às distribuidores de gatos extras com o uso de termelétricas para evitar um apagão no ano passado.


E parte será para cobrir o acréscimo nos subsídios ao setor aprovado pelo próprio Congresso. A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) com orçamento aprovado parar este ano de R$ 20 bilhões teve esse valor elevado para R$ 32 bilhões. Desses R$ 30,9 bilhões serão pagos pelos consumidores.

 

O alívio com o fim da tarifa de escassez hídrica deve durar pouco no bolso do consumidor e vai se tornar mais um item a engrossar os aumentos de preços.

Isso porque as possibilidades discutidas hoje não tem efeito imediato, com a utilização do dinheiro que tem de ser devolvido aos consumidores e que já foi utilizado, em parte, em 2020 exatamente para permitir o corte de 5% nos reajustes nas contas naquele ano.

A proposta de utilização desses créditos tributários obtidos pelas distribuidoras de energia para a redução dos reajustes foi discutida esta semana na Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado.

 

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o aproveitamento desses créditos não pode ser feito de forma rápida.

Do total, R$ 12,7 bilhões foram usados em 2020, sendo que para o restante a ser devolvido tem liberação complexa. A defesa técnica da Aneel é que haja a devolução integral aos consumidores no tempo necessário para o aproveitamento desses créditos.

Ou seja, é um recurso que não será aproveitado este ano como redutor nos aumentos na conta de luz. E, se por um lado há o corte da taxa extra da crise hídrica, a queda das temperaturas deve elevar o consumo de energia elétrica, principalmente nas residências e no setor de serviços.

 

Em abril, a carga de energia elétrica aumentou 2,2% em relação a igual mês de 2021, segundo informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O Sistema Interligado Nacional (SIN) contabilizou 70.420 MW médios. Em relação ao mês de março deste ano, houve uma redução de 6,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi positiva, registrando um acumulado de 2,7%.

Segundo o ONS “O menor número de dias úteis influenciou para o desempenho da carga menor durante abril. Por outro lado, a ocorrência de temperaturas mais elevadas que as observadas no mês em 2021 e a alta da confiança em todos os setores, exceto no comércio, colaboraram positivamente para o avanço da carga do SIN”.

 

R$ 39,6 bilhões

foi o faturamento das vendas on-line no Brasil no primeiro trimestre deste ano, de acordo com levantamento da Neotrust

 

Acelerando

O crescimento do setor de serviços e das vendas do comércio no início deste ano com o fim das restrições da pandemia de COVID-19 acelerou a expansão da economia brasileira no primeiro trimestre. O Monitor do PIB-FGV indica crescimento de 1,5% na atividade econômica no primeiro trimestre em comparação dom o quarto trimestres de 2021 e alta de 1,8% em março, na comparação com fevereiro.

 

Em recuperação

Os pedidos de recuperação judicial tiveram aumento de 4,8% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian, os pedidos de recuperação totalizaram 65 ações no mês passado, sendo que 28 foram do setor serviços, 15 da indústria e 15 do comércio, os outros 7 foram de outras atividades. A alta dos juros pode elevar esses números. 

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