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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

A maldição das quartas de final será quebrada hoje?

"Tomara que minha previsão e palpite de que França e Argentina farão a final esteja errada"


09/12/2022 08:05 - atualizado 09/12/2022 08:06

jogador Neymar
A Seleção Brasileira não depende exclusivamente de Neymar, embora precise do seu bom futebol para ter chances de avançar na Copa do Mundo (foto: NELSON ALMEIDA / AFP)
 
DOHA - O Brasil nunca perdeu para a Croácia, como também jamais havia perdido para uma seleção africana na Copa do Mundo, mas perdeu para Camarões. Os tabus existem para serem quebrados, mas espero que não hoje. Lembro-me em 2018, em Liverpool, quando enfrentamos os croatas, em amistoso, antes do Mundial da Rússia. Sapecamos uma boa vitória, que Tite entendeu como se a nossa equipe estivesse pronta para ganhar a Copa e, no fim, voltamos para casa mais cedo, após derrota para a Bélgica nas quartas de final. Aliás, etapa do Mundial que nos atormenta há tempos. A França nos tirou na Copa da Alemanha, com show de Zidane. A Holanda nos mandou embora na Copa da África, com show de Scheneider. Na Copa no Brasil avançamos à semifinal, mas levamos de 7 da Alemanha, e na Rússia, os belgas no chutaram para fora, nas quartas. Sai pra lá, zica! Vamos avançar hoje com uma grande vitória?

Confesso que gostaria muito de afirmar e não perguntar, mas numa Copa com tantas surpresas não me arrisco a palpitar mais nada. Tomara que minha previsão e palpite de que França e Argentina farão a final esteja errada. É o que penso há quatro anos. Muita gente já aponta uma semifinal de gigantes, Brasil x Argentina, esquecendo-se que a Holanda tem um baita time e que seu treinador é o consagrado e conhecedor, Louis Van Gall. Vi os jogos deles contra os Estados Unidos e realmente a Holanda tem um time forte em todos os setores. A Argentina terá problemas para superá-los. Outro confronto de gigantes será França x Inglaterra. Mbappé não terá a mesma facilidade que teve no jogo com a Polônia, quando jogou livre, leve e solto. Os ingleses marcam muito e têm uma seleção muito forte, candidata sim ao título. Sei que eles sempre são e nunca chegam, mas uma hora o tal do tabu cai.

Nenhuma seleção tem a versatilidade da Brasileira, com jogadores de alto nível e poder de decisão. Não dependemos exclusivamente de Neymar, embora necessitemos dele. É craque, mas como diz meu amigo Chico Maia, mais parece um “foguete molhado”, pois estamos esperando-o explodir há três Copas e até agora nada. Sucessivas contusões e partidas ruins não o fizeram brilhar. Ainda há tempo, desde que comece hoje sua arrancada em busca da taça.

Há uma torcida muito grande para que Portugal e Argentina decidam o título, para coroar as carreiras de Messi e Cristiano Ronaldo, nesse que será o último ato dos dois em Mundiais. Confesso que do ponto de vista técnico seria fantástico, pois esses dois caras nos brindaram com jogadas, dribles e gols maravilhosos. Com títulos e mais títulos, principalmente de Champions League. Encerrariam suas carreiras com chave de diamante, e, se fosse possível a divisão do título, cada um ganharia o seu. Portugal vem forte, até mais que a Argentina, mas vai enfrentar uma carne de pescoço chamada Marrocos, que representa o continente africano inteiro, pois foi o único que restou.

O jogo do Brasil será no Education City Stadium e seria interessante que os governantes prestassem atenção ao nome do estádio, pois o que mais precisamos no Brasil é de educação. Em 1960, a Coreia do Sul era como o Brasil: corrupta, pobre e violenta. Eles resolveram investir em educação e hoje a Coreia é uma das potências do mundo. Em 62 anos, os coreanos transformaram o país, priorizando a educação. Quem sabe o Brasil não começa sua reação nesse setor? E, no futebol, tomara que a gente vença, embora, para mim, perder ou ganhar um jogo de futebol não tenha a relevância que os torcedores dão. É apenas uma partida de futebol e sempre acho justo que vença o melhor. Não vim aqui buscar o hexa. Se acontecer, ótimo, mas isso não vai mudar a vida de ninguém. Vim aqui fazer um trabalho jornalístico, mostrando a cultura desse excelente país, tradições e belezas. E, entre uma coisa e outra, tem os jogos de futebol. Simples assim. Não sofro e nem comemoro com entusiasmo. O hexa não vai por comida na mesa dos brasileiros, não criará empregos, não acabará com a corrupção política, nem com a violência urbana, num país que se mata por um celular ou por R$ 1. Longe disso, deixará alguns jogadores mais mascarados do que já são, mais soberbos e mais arrogantes. Pensem nisso!

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