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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Bastidores da Copa do Catar: o alto-astral dos voluntários

Voluntários na Copa do Catar dão show de simpatia e fazem festa particular depois das partidas


24/11/2022 08:52

Voluntários carregam réplica do troféu da Copa do Mundo do estádio Al-Bayt
Voluntários carregam réplica do troféu da Copa do Mundo do estádio Al-Bayt (foto: François-Xavier MARIT / AFP)
Após a derrota da Alemanha, fiquei no Khalifa Stadium até mais tarde. Eu e mais dois japoneses éramos os únicos a permanecer na tribuna de imprensa. Foi aí que percebi a festa que os voluntários fazem. Eles se reúnem num espaço da arquibancada, dançam, cantam e curtem uma festa sozinhos.

Aliás, quero destacar, mais uma vez, a gentileza, o carinho e a receptividade que o povo do Catar tem dado a todos nós. Gente simples, sofrida, mas com um coração gigante. E olha que há voluntários por todas as partes. Nos metrôs, então, eles sobram.

Não sei nem se os voluntários recebem alimentação, mas o sorriso não sai dos seus rostos.
 

Organização


Essa é a minha oitava Copa do Mundo, in loco, e, confesso a vocês, uma das melhores em termos de organização, limpeza, qualidade, e de jogos emocionantes. Tudo funciona a contento. Fico impressionado com pseudosjornalistas, que querem confrontar o país e exigir coisas que não nos pertencem. Tem gente que veio para cá só para protestar.

Se não aceita os costumes e tradição do Catar, por quê veio? Todos conhecemos as leis do Islã. Podemos não concordar, mas não temos o direito de denegrir uma belíssima Copa, pelo fato de o país ser contra a homossexualidade, por exemplo.

Eu gosto de liberdade, com responsabilidade para tudo, mas não tenho o direito de interferir na cultura de um país, uma tradição milenar. Imaginem na Copa de 2014, no Brasil, os estrangeiros, que lá estiveram, falando mal do nosso país. Garanto que não iríamos gostar e não aceitaríamos de jeito nenhum.

Encontro de craques


Na terça-feira, em jantar com ex-jogadores brasileiros, convidados pela Fifa, no hotel Fairmont, um dos mais luxuosos do Catar, tive a oportunidade de ver de perto e conversar com alguns ex-atletas, de outros países. Jogadores que antes eram tidos como "intocáveis" nos mostrando exatamente o contrário, que são de carne e osso. Essa iniciativa da Fifa é espetacular. Valoriza os ídolos e atletas que se destacaram em Copas do Mundo, ao longo da carreira.

É uma verdadeira Torre de Babel, e a gente percebe a amizade entre eles, que, no passado, foram adversários em campo. O espanhol, Puyol, me impressionou por tanta gentileza, ainda mais quando eu disse que era amigo de Ronaldinho Gaúcho. O francês, David Trezeguet, foi além. Sentou-se comigo, me deu entrevista e tomou umas boas taças de champangne. A "resenha" foi até as 4h50 da madrugada.

 

Derrotas não significam eliminação


Tenho conversado com torcedores aqui no Catar, e a maioria acredita que Argentina e Alemanha já estão eliminadas. Ledo engano. Em 1982, a Itália se classificou com 3 empates contra a Polônia, Peru e Camarões, e passou pelo número de gols marcados, e o time inteiro brigou com a imprensa, e ficou sem dar entrevistas até o final da Copa.

Aliás, os italianos embalaram a partir da segunda fase, quando despacharam o Brasil, com 3 gols do saudoso, Paulo Rossi, que faria mais 3 gols nos jogos seguintes e daria o título a Azzurra. Em 2010 a Espanha estreou com derrota para a Suíça, na África do Sul, e acabou campeã.

Em 2014, no Brasil, a Alemanha quase foi derrotada pela Argélia, quando o jogo estava 0 a 0, mas venceu por um gol de diferença, avançou, meteu 7 no Brasil e foi campeã do mundo em cima da Argentina. Portanto, não descartem esses dois gigantes do futebol. Eles ainda não estão eliminados.

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